![]() |
|Cláudio Carneiro| |
Aqui nasceu e nunca abandonou
De vez o berço enquanto a mente o quis.
Qual o pródigo filho que, feliz,
Após o desengano, ao lar voltou.
Bendita mãe, bendita, que o gerou,
Que o pariu e o criou, (assim se diz
Em português vernáculo e condiz)
E o pai, que em hora certa o fecundou.
Aventurado fruto, que soubera
Usufruir da graça que tivera,
Que a predestinação alçou famoso.
Ditoso Trás-os-Montes, que se apraz
De quão ilustre filho. É lá que jaz,
No Reino a que chamou maravilhoso.