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|Cláudio Carneiro| |
Desmedido nas obras e nos feitos,
Deus o levou na flor da meio-idade
De volta, sem retorno, à Eternidade,
A retomar, de vez, sacros preceitos.
Que lá, no "Etéreo Assento" dos eleitos,
Onde de novo habita em puridade,
Tem por missão a busca da Verdade,
Sem artes falaciosas de suspeitos.
Todos os grandes génios partem cedo,
Não se moldam às tramas do degredo,
Mundo de imperfeições, corrupto e tosco.
O douto conterrâneo, de alma ingente,
Feito de essência pura, transcendente,
Em memória ficou, vive connosco.