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|Cláudio Carneiro| |
Insigne trasmontano, com o ardor
Que lhe emana do íntimo do peito,
Consagra-te um poema um trovador
Que te estima e venera com respeito.
Só tu me compreendes no meu canto,
No meu dom de cantar a Deus, ao mundo.
Só tu, ente imortal e sacrossanto,
Espírito do bem, estro fecundo.
Bem-hajas, muitas graças, obrigado
Por quanto usufrui do teu saber
E o desmedido apoio que me deste.
Como outrora, pressinto-te a meu lado,
Na percepção concreta de te ver,
Embora lá no Reino a que ascendeste.