![]() |
|Cláudio Carneiro| |
(Pai)
Tu que eras para ser o meu padrinho
E deveras o foste e bom amigo,
Consente que eu te invoque do caminho
Onde me encontro para estar contigo.
Pressinto, como então, o teu carinho,
Aquele estado de alma a sós comigo,
Como se fora ainda o garotinho
Imberbe por chacim, primeiro abrigo.
Eu vejo-te tal qual como te via
Nesse tempo de sonho e fantasia
Apesar da distância e tu tão longe.
Como não ter presente, estro sublime,
A tua imagem, que eu te cante e estime
No fundo do meu ser e te lisonje?