Afinal, doeu fundo

|Hélio Bernardo Lopes|
Ao final de todas as contas, sempre doeram fundo as recentes revelações sobre o estado que se mantém no interior da Cúria vaticana e ao redor do Papa Francisco. 

O simples facto de um monsenhor, membro da Opus Dei, e de uma outra funcionária próxima da instituição terem revelado a dois jornalistas o que agora veio a público, mostra que foi quase nulo o efeito da ação do Papa Francisco, dita reformadora e muito garantida. Objetivamente, tudo não passa de um rotundo falhanço.

São estas evidências que explicam a noticiada perseguição investigativa aos referidos jornalistas, fazendo lembrar os casos de Julian Assange e de Edward Snowden. Grave, para a Igreja Católica, não são os tais rotundos falhanços da sua estrutura, mas o pô-los ao alcance do conhecimento do mundo. A defesa porfiada, acima de tudo o resto, das aparências. quase nulo o efeito da ação do Papa Francisco, dita reformadora e muito garantida. Objetivamente, tudo não passa de um rotundo falhanço.

Com esta atitude do Vaticano, fica a perceber-se que a Igreja Católica, objetivamente, tenta lutar contra a liberdade de informar. Uma liberdade sem a qual nunca o mundo teria tomado conhecimento dos mil e um crimes de pedofilia nem dos praticados à sombra do dito Banco do Vaticano. quase nulo o efeito da ação do Papa Francisco, dita reformadora e muito garantida. Objetivamente, tudo não passa de um rotundo falhanço.

O que estes mais recentes dois livros vieram mostrar é que o dinheiro entrado no Vaticano é gasto sem conta, peso, e medida, muitas vezes completamente fora do previamente decidido. Mas também alguns dados sobre a riqueza, mormente em Roma, mostrando-se o modo verdadeiramente principesco como acabam por viver certos prelados, para mais pagando por casas em Roma, com quinhentos metros quadrados, a quantia de...seis euros por mês. quase nulo o efeito da ação do Papa Francisco, dita reformadora e muito garantida. Objetivamente, tudo não passa de um rotundo falhanço.

Bem andará o Papa Francisco se se determinar a publicar uma encíclica sobre os deveres dos sacerdotes católicos, porque a vida que leva uma sua boa enorme parte está a anos-luz da doutrina de Jesus e dos evangelistas. É preferível deixar ao mundo e aos seus seguidores uma carta encíclica deste tipo, que andar por aí a tentar pedir meças a quem se limitou a divulgar os desde sempre imaginados dados da vida interna do Vaticano e da sua Cúria. quase nulo o efeito da ação do Papa Francisco, dita reformadora e muito garantida. Objetivamente, tudo não passa de um rotundo falhanço.

O que acabo por retirar de toda esta realidade é que a miséria moral que acompanha a vida de muitos prelados decorre completamente a par da decadência a que chegou o Ocidente, mormente esta famigerada União Europeia, onde em cada quatro europeus há um desempregado. Um desastre vasto, repleto de subdesastres.

www.CodeNirvana.in

© Autorizada a utilização de conteúdos para pesquisa histórica Arquivo Velho do Noticias do Nordeste | TemaNN