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Helder Maiato |
Helder Maiato estuda a divisão celular, em particular das forças responsáveis pelo movimento dos cromossomas durante esse processo. Segundo o investigador “durante muitos anos deu-se apenas atenção às relações e componentes bioquímicos que condicionam a divisão das células mas nós retomámos a ideia de que a física e as forças desempenham um papel igualmente importante no processo de divisão”.
Perceber como as células se dividem, como é que podem ocorrer erros, ou como as células ultrapassam esta fase de forma fidedigna tem-se revelado fundamental para entender inúmeras doenças, nomeadamente o cancro. Na verdade, todos somos feitos de células que se dividem ao longo da nossa vida e é durante a divisão que cada célula tem que repartir cópias exatas do seu material genético pelas duas células filhas que resultam da divisão. Se ocorrerem erros, as consequências podem ser biologicamente ser desastrosas.
Em 2010, Helder Maiato foi um dos contemplados por uma ERC Starting Grant, as bolsas do Conselho Europeu para a Investigação que financia os melhores projetos e ideias de investigação europeia. Contudo, o percurso de Helder Maiato é vasto e cheio de sucesso. Maiato conta no curriculum com o Prémio da Sociedade Portuguesa de Genética Humana, o prémio “Estímulo à Investigação” da Fundação Calouste Gulbenkian, o prémio Crioestaminal, e muito recentemente o FLAD Life Science 2015, entre outros reconhecimentos.
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Helder Maiato dirige o grupo de investigação em Dinâmica e Instabilidade dos Cromossomas no atual IBMC que, muito em breve, integrará o Instituto de Investigação e Inovação em Saúde da Universidade do Porto. Para além de uma indubitável carreira científica de sucesso, Helder Maiato empreendeu já este ano num outro projeto, a Yscience , ainda a atuar apenas na região do porto, que tem por missão promover nas crianças o fascínio pela ciência e pelo desconhecido através do método científico e do contacto direto entre cientistas. Seguindo as pisadas do sucesso científico, o novo projeto tem todas as condições para conseguir pôr crianças a ver o mundo de outros pontos de vista, mais próximo daquilo que é o pensamento científico.
Conteúdo fornecido por Ciência na Imprensa Regional – Ciência Viva