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A investigadora trabalhou nos últimos três ano em 58 salas de 25 creches, jardins-de-infância e escolas primárias da Área Metropolitana do Porto e do distrito de Bragança, demonstrando que "mais de 50% das salas destinadas a bebés e crianças estão com concentrações de dióxido de carbono (C02) acima dos limiares legislados em Portugal", revelou à Lusa a investigadora.
As concentrações de Radão (gás radioativo natural, poluente cancerígeno) encontradas estiveram também muitas vezes acima dos limiares legislados, especialmente no distrito de Bragança, revela o estudo citado pela Lusa. No entanto, é preciso acautelar qualquer alarmismo, porque não se pode deduzir, frisa a investigadora, que as concentrações do Radão vão provocar cancro.
Contudo, consideram-se preocupantes os dados recolhidos com este estudo, embora não possam ser considerados alarmantes, frisa a investigadora responsável pelo trabalho de investigação científica, Sofia Sousa.
A inalação de um ar com os elevados níveis de concentração de CO2 e partículas finas "pode aumentar a probabilidade do desenvolvimento de asma infantil", indica a investigação, citada pela Lusa.
Os resultados foram transmitidos a cada uma das instituições envolvidas, com um conjunto de medidas destinadas a minorar os efeitos nocivos. Os encarregados de educação das crianças que estiveram em salas onde foram detectados estes problemas também foram informadas sobre esta situação.