Oliveiras do sul da Europa estão a ficar ameaçadas pela propagação de uma nova bactéria fatal

O alarme é dado pelo jornal britânico “The Guardian” que num artigo publicado em janeiro dá conta da existência de uma bactéria fatal que está a destruir antigos olivais na região da Puglia, no sul da Itália, sendo já muito provável que a praga se esteja a estender a outras áreas da Europa.


Os dados noticiados pelo The Guardian baseiam-se num relatório da Autoridade Europeia de Segurança Alimentar (EFSA, sigla em inglês), que anunciou a presença de um novo agente patogénico que está a afectar de forma irremediável as oliveiras no sul da Europa.

A doença deriva de  uma bactéria designada de Xylella fastidiosa que está a ser responsável pela destruição de milhares de hectares de plantações de oliveiras na região de Apulia, no extremo sul da Itália.

A bactéria mata totalmente as plantas infectadas, desencadeando processos que impedem a circulação da água nas árvores, fazendo com que as folhas fiquem amarelas, acabando por secar na sequência da morte vegetal.

O relatório produzido pelos cientistas da EFSA refere que o estabelecimento da doença e a sua propagação em outros países produtores de azeite, como Espanha e Portugal , “é muito provável", podendo uma queda abrupta dos índices de produção reflectir-se no preço futuro com que o azeite vai chegar aos consumidores.


A Xylella fastidiosa é um agente patogénico exótico, comum nas Américas e no Médio Oriente e deverá ter chegado à Europa através de insectos infectados.

Uma vez instalada, a bactéria espalha-se também através de insectos que se alimentam dos fluidos e que por sua vez poderão infectar outras espécies vegetais como o carvalho, plátano, laranjeira, cerejeira, amendoeira, Videira e pessegueiro.

A luta contra esta nova praga está a ser muito difícil porque os insecticidas usados para matar o agente patogénico têm impactos ambientais também desastrosos.


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