A doença deriva de uma bactéria designada de Xylella fastidiosa que está a ser responsável pela destruição de milhares de hectares de plantações de oliveiras na região de Apulia, no extremo sul da Itália.
A bactéria mata totalmente as plantas infectadas, desencadeando processos que impedem a circulação da água nas árvores, fazendo com que as folhas fiquem amarelas, acabando por secar na sequência da morte vegetal.
O relatório produzido pelos cientistas da EFSA refere que o estabelecimento da doença e a sua propagação em outros países produtores de azeite, como Espanha e Portugal , “é muito provável", podendo uma queda abrupta dos índices de produção reflectir-se no preço futuro com que o azeite vai chegar aos consumidores.
Uma vez instalada, a bactéria espalha-se também através de insectos que se alimentam dos fluidos e que por sua vez poderão infectar outras espécies vegetais como o carvalho, plátano, laranjeira, cerejeira, amendoeira, Videira e pessegueiro.
A luta contra esta nova praga está a ser muito difícil porque os insecticidas usados para matar o agente patogénico têm impactos ambientais também desastrosos.