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| Enquadramento paisagístico da Calçada de Alpajares |
Estruturada ao longo de cerca de oitocentos metros em lages de xisto e de quartzitos, a “Calçada de Alpajares” ou "Calçada dos Mouros", integrava a via romana de carácter secundário que atravessava o rio Douro, subindo em ziguezague desde a ponte sobre a Ribeira do Mosteiro entre os penhascos que caracterizam aquela zona do Parque Natural do Douro Internacional e do Alto Douro Vinhateiro.
O Centro Interpretativo da Calçada de Alpajares abriu com a exposição “Três Olhares sobre Alpajares”. São três olhares perspicazes e reputados de três fotógrafos que partiram à descoberta da beleza infindável da Calçada de Alpajares. “Por convite do Museu do Douro, Egídio Santos, Luís Ferreira Alves e João Paulo Sotto Mayor impressionaram-se com a grandiosidade deste que é um dos mais belos percursos do Douro, com excecional valor paisagístico e cultural. O resultado mostra bem a carga mágica de um caminho que transcende a mera perceção. Não foi por acaso que atribuíram a esta via romana, classificada como 'imóvel de interesse público' em 1977, diversos epítetos. Muitos ainda a conhecem como 'Calçada do Diabo'. Para além dos textos e fotografias de Egídio Santos, João Paulo Sotto Mayor e Luís Ferreira Alves, esta exposição fotográfica conta com um pequeno filme realizado por Luís Saraiva”.
Classificada em 1977 como "Imóvel de Interesse Público", a "Calçada de Alpajares", ou "Calçada dos Mouros", como será mais conhecida localmente, integrava a via romana de carácter secundário que atravessava o rio Douro (nas imediações da localidade de Barca de Alva) e a ribeira do Mosteiro, até chegar ao planalto mirandês.
E terá sido, na verdade, a excelente implantação estratégica deste Castro que subjazeu à sua eleição por parte do poder romano, que assim fez confluir para a sua fortificação a calçada, tão necessária a uma célere movimentação dos seus diversos elementos constituintes.
