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| |Hélio Bernardo Lopes| |
Em primeiro lugar, a informação, surgida por via da CIA e da MOSSAD, de que o próximo atentado do Estado Islâmico poderá ser, com elevada probabilidade, o perpetrado contra o Papa Francisco e o Vaticano. Bom, é um tema sobre que já escrevi, precisamente no texto que refiro ao início.
Em segundo lugar, a chamada de atenção de um bispo católico nigeriano, salientando ver a resposta muito positiva do Governo Francês para enfrentar a questão da violência religiosa depois dos homicídios em França, mas também que a Nigéria precisa que esse espírito se espalhe. Não só quando acontece na Europa, mas também quando tem lugar no seu país, no Níger, nos Camarões e em muitos outros países pobres. Só desde 2009, o número de homicídios como os de agora, em França, ultrapassa os treze mil...
Em terceiro lugar, o suposto suicídio do comissário francês dois dias depois dos acontecimentos de há dias, em França. Dizem agora as autoridades policiais franceses que tal ato se ficou a dever a stress, mas a verdade é não pode deixar de estranhar-se que um oficial de polícia, já com experiência e traquejo nestes domínios, possa estar ao serviço, e num momento tão fulcral, com uma crise de stress. E sem que ninguém à sua volta se tenha dado conta de tal situação! Haverá de compreender-se que é uma situação estranha...
De resto, uma caso idêntico havia já tido lugar há perto de um ano e pouco, mas com um outro oficial da polícia francesa, também trabalhando no mesmo domínio. Pelos vistos, os oficiais de polícia franceses deverão estar, em mui boa medida, numa tal situação. É estranho...
Em quarto lugar, a recente determinação de colocar o anterior presidente da Ucrânia na lista de procurados pela INTERPOL. E porquê? Bom, porque teria construído uma fantástica fortuna, tal como um filho seu, à custa de dinheiros públicos. Não sabendo se tal dinheiro está dentro ou fora do poder de Kiev, fica-me a dúvida sobre se um tal caso é da alçada do Tribunal Penal Internacional. A uma primeira vista, não deverá ser.
Em quinto lugar, o surgimento, nesta altura, de um documentário alemão sobre o avião malaio derrubado sobre a Ucrânia. Como teria de dar-se, são imputadas responsabilidades a militares russos, que terão usado os tais mísseis BUK – Kiev também os tem – a partir de blindados de artilharia destinados a defender a frota naval russa. Bom, os russos têm também dados, por onde relatam ter-se tratado de um ataque com um avião de Kiev, indicando o nome do piloto e de um desertor de Kiev que tal divulgou.
Em contrapartida, o Governo da Holanda está neste momento a tentar inteirar-se sobre se o seu serviço de informações conhecia o grau de periculosidade em sobrevoar a região que se mostrou fatídica. Se a decisão final for positiva, o que se poderá pensar do serviço em causa e dos fins que realmente servia?...
Em sexto lugar, as palavras mui recentes do Papa Francisco, salientando ser preciso pôr em prática legislações adequadas, capazes de proteger os direitos dos cidadãos e de garantir, ao mesmo tempo, o acolhimento dos imigrantes. E logo questionou: quantas pessoas morrem em viagens desumanas, submetidas a humilhações de autênticos carrascos, ávidos de dinheiro! E continuou, pedindo à Comunidade Internacional que una esforços contra a violência e pela defesa da Paz, manifestando a esperança de que os líderes israelitas e palestinianos possam retomar as negociações, para alcançar a Paz e a solução de dois Estados, com fronteiras claramente estabelecidas e reconhecidas internacionalmente. Bom, que azia para os líderes israelitas!...
Em sétimo lugar, a rejeição do Papa Francisco quanto à bestialidade de norte-americanos católicos, a cuja luz terá uma formação marxista!! Mas como se pode designar de marxista quem condena a abjeção em que se constituem os inimagináveis salários e bónus recebidos por banqueiros e líderes empresariais, para mais num mundo marcado pela pobreza e pelo desemprego?!
E, em oitavo lugar, o que já se prefigura como sendo as medidas a tomar depois dos presentes acontecimentos de França: mui amplas restrições a todo o tipo de liberdades, em França e por toda a Europa. É o tempo, pois, de ler – ou reler – O DESPERTAR DOS MÁGICOS, que tão atempadamente Jacques Bergier e Louis Pauels nos deixaram. Mas também o 1984, de George Orwell, ou A TENTAÇÃO TOTALITÁRIA e COMO TERMINAM AS DEMOCRACIAS, de Jean-François Revel. E, primeiro que todos, a BÍBLIA. É um tempo que se nos impõe como de reflexão.
