A Comunidade Intermunicipal Trás-os-Montes (CIM) pede mais competências decisórias que possam ser mais eficazes na gestão dos recursos locais relacionados com a Protecção Civil.
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| Américo Pereira |
Um estudo que está em curso pretende inventariar todas as infra-estruturas e recurso existentes na área de actuação da CIM de Trás-os-Montes composta pelos concelhos de Alfândega da Fé, Bragança, Macedo de Cavaleiros, Miranda do Douro, Mirandela, Mogadouro, Vila Flor, Vimioso e Vinhais.
Segundo adiantou à Agência Lusa Américo Pereira, presidente em exercício na CIM Trás-os-Montes, "os meios são de proximidade, mas as decisões de longevidade, há meios que podem ser melhor articulados a nível local".
Segundo Américo Pereira, que também é presidente da Câmara Municipal de Vinhais, “a estrutura base da Protecção Civil assenta nos municípios e que todas as câmaras já têm técnicos e recursos, mas no atual modelo é uma estrutura centralizada, o CDOS (Comando Distrital de Operações e Socorro) que determina as acções locais. Os bombeiros não podem sair sem vir uma ordem do CDOS. Pode haver uma utilização mãos eficaz", defende o autarca local.
A Comunidade Intermunicipal das Terras de Trás-os-Montes (CIM-TTM) resultou das alterações de gestão territorial resultantes da aplicação Lei n.º 75/2013, de 12 de Setembro e visa a realização de interesses comuns aos municípios que a integram.