Este documento, que foi aprovado por unanimidade, será agora enviado aos diferentes órgãos de soberania e instituições locais, e nele pede-se ao Ministro da Solidariedade, Emprego e Segurança Social, Pedro Mota Soares, "o cancelamento imediato deste procedimento, um estudo sério das reais necessidades do Centro Distrital da Segurança Social de Bragança e ainda o levantamento das carências de profissionais de outros serviços desconcentrados do Estado na região que carecem de colaboradores".
Perante "os tempos difíceis" que o país atravessa, "o Instituto da Segurança Social devia ser um instrumento de apoio às famílias em situações mais débeis e necessariamente a sua influência reforçada e não depauperada, com maior número de meios humanos para ocorrer a estas realidades". Os subscritores criticam a forma como os colaboradores, no caso de Bragança professores e assistentes operacionais, "são atirados para a requalificação de uma forma indigna".
O documento, que foi produzido com a responsabilidade política dos dois partidos com assento na vereação da câmara Municipal de Bragança (PSD e PS) chama ainda a atenção para o processo negativo que representa o esvaziamento e a retirada de serviços desta região nos últimos anos, factor que que é apontado como uma das causas da perda de população, do aumento do desemprego e da degradação cada vez maior de uma efectiva coesão social.
