Saturno estará 15 graus acima do horizonte, mas ao longo do mês irá ficar cada vez mais baixo, deixando de ser visível para o final de outubro. Quanto a Marte, estará pouco mais alto no dia 1, cerca de 19º acima do horizonte, mas mantem essa altura ao anoitecer durante todo o mês.
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Figura 1: O Triângulo de Verão, a apontar para Sul, ao início
da noite do dia 12. (Imagem: Stellarium/Ricardo
Cardoso Reis)
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Saltando para a noite de 12 para 13, já a Lua estará longe o suficiente de Urano para tentarem encontrá-lo. Mas como o planeta só nasce por volta das 20h00, podem aproveitar essa hora para se orientarem, graças ao Triângulo de Verão.
Este asterismo (ou seja, uma “constelação” não oficial) é formado pelas estrelas mais brilhantes das constelações da Lira, Águia e Cisne (respetivamente, Vega, Altair e Deneb). O “de Verão” deste triângulo vem de estas três estrelas estarem praticamente por cima das nossas cabeças, ao início da noite, lá para o meio de Agosto.
Dia 15, a Lua chega ao quarto minguante e dia 18 estará a apenas 6 graus de Júpiter, que nasce por volta das 2 da manhã. A Lua Nova ocorre no dia 23.
E dia 26 Portugal volta à hora de Inverno, por isso há que atrasar a hora. No Continente e na Madeira, atrasam-se 60 minutos às 2 da manhã (passa a ser 1 da manhã), enquanto nos Açores, atrasa-se uma hora há 1 da manhã (passando a ser meia-noite).
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Figura 3: Radiante das Oriónidas, por volta das 6 da manhã
do dia 21. Também por perto, na constelação do Caranguejo,
estará o planeta Júpiter. (Imagem: Stellarium/
Ricardo Cardoso Reis)
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Ricardo Cardoso Reis (CAUP)
Ciência na Imprensa Regional – Ciência Viva
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