A abertura ficou ao cuidado do Presidente da Câmara Municipal de Torre de Moncorvo, Nuno Gonçalves, que iniciou a sessão dizendo que comunicar património é o que o Município tem vindo a fazer e que se pretende dar continuação a este trabalho com a criação do Centro de Interpretação de Arte Barroca e Centro de Estudos Judaicos.
Lançou ainda um apelo ao Sr. Bispo para que o espólio do Abade Tavares regressasse a Torre de Moncorvo. Alertou ainda o Director Regional de Cultura do Norte para o estado dos frescos da Igreja Matriz que necessitam uma intervenção e que espera que o órgão da Igreja seja uma realidade. O Padre António Ferreira Pires, Presidente da Comissão de Arte Sacra da Diocese de Bragança-Miranda salientou que o património é a melhor comunicação do que somos.
Seguiu-se a intervenção do Director Regional de Cultura do Norte, Alberto da Ponte, que referiu a importância de perpetuar a memória que recebemos, salvaguardando a nossa história e identidade, considerando o património um agente de desenvolvimento regional do ponto de vista social e económico.
A intervenção de D. Pio Alves, bispo auxiliar do Porto e Presidente da Comissão Episcopal da Cultura, Bens Culturais e Comunicações Sociais foi sobre o tema “De portas abertas: comunicar e fruir o património da Igreja”. D. Pio Alves alertou para a importância das igrejas estarem de portas abertas para receberem os fiéis, pois são um meio de evangelização.
No decorrer da manhã e durante toda a tarde decorreram três painéis relacionados com o património, tendo ainda sido apresentada a edição nº9 da Revista Invenire, por Francisco José Viegas. No final da tarde teve ainda lugar a atuação do Quarteto de Cordas Ministério da “Cultura”.