Estes benefícios visam, segundo o presidente da Câmara, o social-democrata Hernâni Dias, incentivar os proprietários a reabilitar e revitalizar a zona histórica da cidade e vão ser aplicados numa área delimitada de reabilitação urbana com 64 hectares que abrange toda a zona histórica.
A proposta hoje aprovada na Assembleia Municipal determina a isenção de IMI por cinco anos, prorrogável até dez anos, para quem reabilitar imóveis na área de reabilitação urbana.
As novas medidas do município facilitam ainda o acesso a fundos comunitários para a reabilitação seja para fins comerciais ou habitacionais.
Aquilo que se pretende, explicou o autarca, “é incentivar os privados e contribuir para a revitalização e dinamização económica e, ao mesmo tempo para o embelezamento da própria cidade com a reabilitação dos imóveis que, neste momento, estão, alguns deles, num estado de degradação bastante avançada”.
Os edifícios que se encontram em estada de degradação têm um agravamento de 30 por cento da taxa de IMI.
Hernâni Dias afirmou que a autarquia está a “notificar os proprietários para a necessidade de reabilitação e das penalizações que podem advir” no caso de se manter a situação.
“É o aspeto mais complicado de resolver porque quando são muitos herdeiros não há entendimento entre eles e depois, a partir daí, ninguém faz nada”, afirmou.
Fonte: Agência Lusa
