Vimioso tenta combater tendência de baixa natalidade com programa de incentivos

As baixas natalidades são um problema com que Portugal se defronta e irá defrontar nos tempos mais próximos. Há quem assegure que a queda da natalidade é o maior problema do país. A natalidade baixou para valores históricos em 2013, mas apesar disso há concelhos que contrariam ou tentam contrariar essa tendência.

Presidente da Câmara Municipal de Vimioso, Jorge Fidalgo

É o caso de Vimioso onde nasceram 40 crianças no ano passado. O programa de incentivo à natalidade foi implementado em 2002 e vai muito para além do cheque bebé.

O ano passado foi um ano onde se bateram recordes de nascimentos neste concelho nordestino, tendo-se registado 40 novos bebés, o dobro, em termos comparativos, do registado no concelho durante a última década.

Esta tendência de alteração positiva poder-se-á dever ao programa de incentivos que a autarquia tem vindo a promover desde o ano de 2012.

Desde essa altura que os casais recebem um cheque de 500 euros por cada novo filho, valor esse que tem vindo a aumentar e está agora fixado em 1000 euros.

Mas além do cheque a autarquia financia também todo o tipo de vacinas que não estão contempladas no Plano Nacional de Vacinação e um acompanhamento dos jovens no que diz respeito à educação com apoios até ao final dos estudos universitários.

o problema do despovoamento é um problema que tem que ser encarado com toda a seriedade e rapidamente porque este é um dos maiores problemas do nosso país A começar pelo pré-escolar a autarquia garante transporte e alimentação. A nível do primeiro ciclo são distribuídos de forma totalmente gratuita os manuais escolares, sendo ainda garantidas, principalmente para a alunos com maiores dificuldades económicas, algumas bolsas que lhes permitam continuar os estudos.

Segundo o presidente da Câmara Municipal de Vimioso, Jorge Fidalgo, “ o problema do despovoamento é um problema que tem que ser encarado com toda a seriedade e rapidamente porque este é um dos maiores problemas do nosso país”, e alerta que cabe ao governo encontrar formulas para fixar população no interior do país.