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Jorge Gomes diz que Governo vai esconder extinção
de finanças até às eleições
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De acordo com alguns dados que têm sido difundidos na comunicação social, o distrito de Bragança perdia nove das atuais doze repartições de finanças que atualmente se concentram em cada uma das respetivas sedes concelhias, ficando apenas em funcionamento a repartição de Finanças de Bragança, Mirandela e Vila Flor para a cobrança de impostos na região nordestina.
Contudo, fonte oficial do Governo disse à Lusa que "o encerramento de serviços de repartições de finanças não foi objeto de discussão na 11.ª avaliação da 'troika' e que "não houve por isso, qualquer alteração ao que consta no memorando de entendimento inicial".
Em declarações à Lusa, o presidente da Federação de Bragança do PS defende que "nada deve ser feito sem que haja conversações com os autarcas. O PS sempre defendeu que, em tudo que altere os benefícios que os cidadãos têm, deve ser sempre privilegiado o diálogo com os autarcas, sob pena de as atitudes que vierem a ser tomadas serem mais prejudiciais do que se houver esse diálogo", sublinhou.
Também ontem em declarações à Lusa, José Silvano, presidente da distrital de Bragança do PSD, afirmou que só concordará com o encerramento de serviços públicos como as Finanças nesta região se for negociado com os municípios e se estes aceitarem. "Serei frontalmente contra se o Governo tomar a decisão sem negociar com os municípios e se estes não aceitarem", vincou.