JS de Miranda e Mogadouro apreensivas com a situação da Casa de Criança Mirandesa

As juventudes socialistas dos concelhos de Miranda do Douro e Mogadouro veem como fundamental a continuidade da valência de acolhimento de menores na freguesia de Sendim.

À luz das recentes declarações que noticiam o encerramento da valência de acolhimento de menores na Casa da Criança Mirandesa em Sendim, as juventudes socialistas dos dois concelhos limítrofes conferenciaram e mostram-se empenhados na manutenção da instituição e melhoria das condições da mesma.

Com a centralização e deslocalização de serviços levada a cabo pelo atual governo, é fundamental para Mário Vaz, coordenador concelhio da JS Miranda do Douro, a manutenção da valência no concelho. "Esta torna-se ainda mais importante quando estas disponibilizam um atendimento de qualidade e estão inseridas no concelho há mais de 50 anos. A continuidade da valência é uma mais-valia pelo serviço prestado aos jovens acolhidos, à comunidade local, pelos postos de trabalho criados e pela economia gerada em torno desta", refere o coordenador concelhio da JS de Miranda do Douro.

Os jovens são o pilar fundamental da sociedade, não existe justiça e igualdade se houver diferenças no tratamento destes Já Luís Fernandes, coordenador da JS Mogadouro, considera que “ Os jovens são o pilar fundamental da sociedade, não existe justiça e igualdade se houver diferenças no tratamento destes, é primordial assegurar este espaço que serve não só de abrigo mas também de formação a estes jovens. “

A Casa da Criança Mirandesa é já uma referência deste tipo de serviços no nordeste transmontano, tendo em conta o atual enquadramento socioeconómico do país seria cada vez mais premente a dinamização e alargamento da capacidade e oferta da mesma. Os 38 menores não aceites no ano transato são a prova desta necessidade, consideram os jovens socialistas num comunicado. Ambos os coordenadores concelhios acreditam que é possível encontrar uma solução para o problema, sendo que o caminho deve passar por um reestruturação com melhoria das condições e serviços prestados ao invés da sua extinção, defendem.