Comparativamente com anos anteriores, as intenções de poupança dos portugueses nunca foram tão baixas. Em 2010, o número de portugueses que previa aumentar as suas economias situava-se nos 47%, em 2012 nos 30% e em 2013 baixa até aos 18%.
«Os portugueses viram os seus orçamentos serem reduzidos nos últimos anos. Têm cortado significativamente no seu consumo e, como seria esperado, as poupanças não têm sido exceção. É verdade que estão bastante apreensivos perante a crise económica e optam por um comportamento de consumo baseado na prudência. Passaram a ter consciência da importância do ato de poupar, só lhes falta meios para o fazer», defende Diogo Lopes Pereira, diretor de marketing do Cetelem.
No que diz respeito ao consumo, segundo este estudo do Observador Cetelem, os portugueses mantêm a tendência dos últimos anos: 22% pensa que irá aumentar as despesas nos próximos meses. Um valor abaixo do ano anterior (25%), mas acima do de 2011 (18%) e de 2010 (20%). Entre os indivíduos com menos intenções de aumento de despesa encontram-se os portugueses dos 45 aos 54 anos e dos 55 aos 65 anos (81% e 83%, respetivamente).
Esta análise foi realizada em colaboração com a Nielsen e aplicada, através de um inquérito quantitativo, a 600 indivíduos de Portugal Continental, de ambos os sexos, dos 18 aos 65 anos, entre o período de 26 a 27 Junho. O erro máximo é de +0,4 para um intervalo de confiança de 95%.
Sobre o Cetelem e o BNP Paribas Personal Finance
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