O Presidente da República, Cavaco Silva, afirmou hoje ter encontrado em três concelhos do interior, no Distrito de Bragança, “sinais de esperança” para os dois grandes desafios nacionais: o desemprego e resposta social à crise.
O chefe de Estado português ficou “impressionado” com a visita à Sousacamp, a maior empresa ibérica e uma das maiores da Europa de produção de cogumelos, com sede em Vila Flor, no Nordeste Transmontano.
“Saber que aqui, em Vila Flor, um empresário é responsável pela criação da maior empresa ibérica de produção de cogumelos e uma das maiores da Europa e com uma ambição de continuar a expandir-se, saber que ele investe, que ele inova, que ele cria empregos, é muito significativo aqui em Vila Flor, mas também noutros concelhos”, afirmou, considerando que “não pode deixar de ser um sinal de esperança”.
O Presidente da República apontou esta empresa como “um caso exemplar” na linha daquilo tem procurado fazer, que é estimular o empreendedorismo local.
Chamar a atenção “em particular dos bons exemplos que existem no país” é o propósito de Cavaco Silva que hoje visitou os concelhos de Torre de Moncorvo, Vila Flor e Carrazeda de Ansiães.
Ainda em Vila Flor, o presidente enalteceu o papel das Misericórdias na resposta social á crise e aos mais vulneráveis da sociedade e ficou satisfeito com a cobertura social existentes neste concelho do Interior, “que não deixa ninguém de fora”.
No percurso que fez pelas estradas da região, Cavaco Silva teve a oportunidade de constatar a melhoria das acessibilidades com a conclusão de vias estruturantes como o IP2 e o IC5.
Observou também, durante a viagem o Vale da Vilariça, dos mais férteis do país e de onde saem produtos frutícolas e hortícolas para os diferentes mercados nacionais.
O Presidente da República reconheceu “as dificuldades do Interior do país e os desequilíbrios no desenvolvimento” que permanecem, mas no final da visita considerou que “ao mesmo tempo encontrou sinais de esperança e confiança”, que considerou exemplos para o país.
No início da visita, em Torre de Moncorvo, constatou “a confiança que se deposita para o futuro do concelho na construção da barragem do Baixo Sabor e do aproveitamento das riquezas minerais”, nomeadamente na exploração das minas de ferro.
O Presidente da República encontrou ainda “sinais de mudança” na visita que fez, em Carrazeda de Ansiães, à Frucar, destacando a vantagem na associação de produtores para estes “ganharem escala, poder e capacidade de negociação”.
Cavaco Silva garantiu que contribui para o escoamento da maçã porque come, pelo menos, duas por dia. “Se todos os portugueses consumissem tantas maçãs como eu, a produção nacional e talvez até a importada não chegasse”, referiu ainda.
Depois, mais um “sinal de mudança positivo” no turismo, com a apresentação do Circuito Turístico do Castelo de Ansiães e do Douro, o qual o Chefe de Estado considerou que pode contribuir para a diversificação e aumento da oferta turística neste concelho, atrair mais visitantes e consequentemente de emprego, para que os mais jovens pensem que, também aqui, podem ter futuro.
“O país precisa de facto de ter um rumo para o futuro, mas esse rumo tem que enquadrar uma estratégia de resposta às dificuldades do Interior, encontrar uma estratégia com a colaboração daqueles que conhecem o terreno”, declarou.
O chefe de Estado reclamou uma estratégia que “dê uma janela de esperança a todos os portugueses em geral e abra possibilidade de mais emprego, que é sem dúvida o maior drama que, neste momento” Portugal enfrenta.
Lusa
O chefe de Estado português ficou “impressionado” com a visita à Sousacamp, a maior empresa ibérica e uma das maiores da Europa de produção de cogumelos, com sede em Vila Flor, no Nordeste Transmontano.
“Saber que aqui, em Vila Flor, um empresário é responsável pela criação da maior empresa ibérica de produção de cogumelos e uma das maiores da Europa e com uma ambição de continuar a expandir-se, saber que ele investe, que ele inova, que ele cria empregos, é muito significativo aqui em Vila Flor, mas também noutros concelhos”, afirmou, considerando que “não pode deixar de ser um sinal de esperança”.
O Presidente da República apontou esta empresa como “um caso exemplar” na linha daquilo tem procurado fazer, que é estimular o empreendedorismo local.
Chamar a atenção “em particular dos bons exemplos que existem no país” é o propósito de Cavaco Silva que hoje visitou os concelhos de Torre de Moncorvo, Vila Flor e Carrazeda de Ansiães.
Ainda em Vila Flor, o presidente enalteceu o papel das Misericórdias na resposta social á crise e aos mais vulneráveis da sociedade e ficou satisfeito com a cobertura social existentes neste concelho do Interior, “que não deixa ninguém de fora”.
No percurso que fez pelas estradas da região, Cavaco Silva teve a oportunidade de constatar a melhoria das acessibilidades com a conclusão de vias estruturantes como o IP2 e o IC5.
Observou também, durante a viagem o Vale da Vilariça, dos mais férteis do país e de onde saem produtos frutícolas e hortícolas para os diferentes mercados nacionais.
O Presidente da República reconheceu “as dificuldades do Interior do país e os desequilíbrios no desenvolvimento” que permanecem, mas no final da visita considerou que “ao mesmo tempo encontrou sinais de esperança e confiança”, que considerou exemplos para o país.
No início da visita, em Torre de Moncorvo, constatou “a confiança que se deposita para o futuro do concelho na construção da barragem do Baixo Sabor e do aproveitamento das riquezas minerais”, nomeadamente na exploração das minas de ferro.
O Presidente da República encontrou ainda “sinais de mudança” na visita que fez, em Carrazeda de Ansiães, à Frucar, destacando a vantagem na associação de produtores para estes “ganharem escala, poder e capacidade de negociação”.
Cavaco Silva garantiu que contribui para o escoamento da maçã porque come, pelo menos, duas por dia. “Se todos os portugueses consumissem tantas maçãs como eu, a produção nacional e talvez até a importada não chegasse”, referiu ainda.
Depois, mais um “sinal de mudança positivo” no turismo, com a apresentação do Circuito Turístico do Castelo de Ansiães e do Douro, o qual o Chefe de Estado considerou que pode contribuir para a diversificação e aumento da oferta turística neste concelho, atrair mais visitantes e consequentemente de emprego, para que os mais jovens pensem que, também aqui, podem ter futuro.
“O país precisa de facto de ter um rumo para o futuro, mas esse rumo tem que enquadrar uma estratégia de resposta às dificuldades do Interior, encontrar uma estratégia com a colaboração daqueles que conhecem o terreno”, declarou.
O chefe de Estado reclamou uma estratégia que “dê uma janela de esperança a todos os portugueses em geral e abra possibilidade de mais emprego, que é sem dúvida o maior drama que, neste momento” Portugal enfrenta.
Lusa