Os jovens bombeiros do Distrito de Bragança entregaram hoje à Cáritas Diocesana quase duas toneladas de bens que vão ajudar, pelo menos, 150 famílias a atenuar as dificuldades da crise, disse hoje fonte ligada à iniciativa.
Os bens alimentares e vestuários são o resultado dos donativos recolhidos em todos os quartéis e por equipas de bombeiros nos estabelecimentos comerciais do Nordeste Transmontano, numa campanha de solidariedade lançada pela Juvebombeiro.
A generosidade desta iniciativa "é muito bem vinda" na Cáritas Diocesana de Bragança, como sublinhou a presidente Beatriz Fernandes, numa altura em que os pedidos de ajuda não param de crescer.
Em menos de meio ano, entre outubro e fevereiro, a instituição católica de solidariedade atendeu 1.722 famílias que abrangem um total de 4.743 pessoas.
Os números afligem a presidente da Cáritas de Bragança, sobretudo os das famílias que recorrem à instituição pela primeira vez e que, em janeiro, foram 16 e, em fevereiro, subiram para 20.
"Aqui há uns meses, víamos as notícias e pensávamos que era só para outros meios mais citadinos e mais longínquos daqui.
Hoje, não. Hoje, já está aqui connosco, já estamos a sofrer destas consequências todas", afirmou.
O espírito de ajuda que existe nos meios como Bragança persiste, segundo Beatriz Fernandes, mas "já não é suficiente porque os pedidos são muitos e o vizinho não pode dar sempre, quem dá não pode dar sempre".
Neta altura, "é muita bem vinda esta generosidade dos jovens bombeiros, eles que são os obreiros da paz e são sensíveis a todos os problemas de ordem social", como observou.
Os pedidos de ajuda que chegam à Cáritas são de vária ordem, desde pais que não têm dinheiro para comprar bens essenciais para as crianças, como o leite, a famílias que já não são capazes de suportar, por exemplo, os gastos com energia elétrica, água e gás.
"Então agora, durante estes meses de inverno, é muito solicitado que lhe paguem a botija do gás", exemplificou. A instituição também já acudiu "algumas pessoas que estavam sem luz há vários dias" por o serviço lhe ter sido cortado devido a falta de pagamento.
Um dos elementos da Juvebombeiro, que organizou a campanha de solidariedade, Pedro Santo, considerou que "o saldo é bastante positivo".
A ideia inicial era fazer esta campanha para o Natal, mas, como já não foram a tempo, acabaram por contribuir para melhorar a Páscoa de várias famílias transmontanas.
HFI // JGJ
Lusa/fim
Fonte: Agência Lusa
Os bens alimentares e vestuários são o resultado dos donativos recolhidos em todos os quartéis e por equipas de bombeiros nos estabelecimentos comerciais do Nordeste Transmontano, numa campanha de solidariedade lançada pela Juvebombeiro.
A generosidade desta iniciativa "é muito bem vinda" na Cáritas Diocesana de Bragança, como sublinhou a presidente Beatriz Fernandes, numa altura em que os pedidos de ajuda não param de crescer.
Em menos de meio ano, entre outubro e fevereiro, a instituição católica de solidariedade atendeu 1.722 famílias que abrangem um total de 4.743 pessoas.
Os números afligem a presidente da Cáritas de Bragança, sobretudo os das famílias que recorrem à instituição pela primeira vez e que, em janeiro, foram 16 e, em fevereiro, subiram para 20.
"Aqui há uns meses, víamos as notícias e pensávamos que era só para outros meios mais citadinos e mais longínquos daqui.
Hoje, não. Hoje, já está aqui connosco, já estamos a sofrer destas consequências todas", afirmou.
O espírito de ajuda que existe nos meios como Bragança persiste, segundo Beatriz Fernandes, mas "já não é suficiente porque os pedidos são muitos e o vizinho não pode dar sempre, quem dá não pode dar sempre".
Neta altura, "é muita bem vinda esta generosidade dos jovens bombeiros, eles que são os obreiros da paz e são sensíveis a todos os problemas de ordem social", como observou.
Os pedidos de ajuda que chegam à Cáritas são de vária ordem, desde pais que não têm dinheiro para comprar bens essenciais para as crianças, como o leite, a famílias que já não são capazes de suportar, por exemplo, os gastos com energia elétrica, água e gás.
"Então agora, durante estes meses de inverno, é muito solicitado que lhe paguem a botija do gás", exemplificou. A instituição também já acudiu "algumas pessoas que estavam sem luz há vários dias" por o serviço lhe ter sido cortado devido a falta de pagamento.
Um dos elementos da Juvebombeiro, que organizou a campanha de solidariedade, Pedro Santo, considerou que "o saldo é bastante positivo".
A ideia inicial era fazer esta campanha para o Natal, mas, como já não foram a tempo, acabaram por contribuir para melhorar a Páscoa de várias famílias transmontanas.
HFI // JGJ
Lusa/fim
Fonte: Agência Lusa