De acordo com a Comissão Europeia, dos seis países europeus mais afetados pela crise, Portugal é o único onde as medidas de austeridade estão exigir mais aos pobres do que está a ser pedido aos mais ricos.
Um estudo da Comissão Europeia, analisa o impacto das medidas de austeridade entre 2009 e Junho de 2011, documentando que Portugal é o único país onde as medidas de austeridade têm exigido um esforço financeiro superior aos pobres do que aquele que é pedido aos mais ricos.
O documento, que compara os efeitos das políticas seguidas em Portugal, Grécia, Irlanda, Espanha, Reino Unido e Estónia, indica que “as alterações aos benefícios e ou pensões tendem a afetar os mais pobres de forma mais forte”.
As medidas de austeridade originaram perdas entre 4,5% a 6% do rendimento para os 20% dos cidadãos mais pobres a residir em Portugal. No caso das famílias com filhos, esta queda foi ainda mais acentuada, resultando em perdas que podem ir até aos 9%. No extremo oposto, dos rendimentos e dos sacrifícios exigidos, encontram-se os 20% com rendimentos mais elevados, que apenas sofreram uma diminuição de 3%.
A Comissão Europeia aponta o dedo ao corte nas pensões e nas prestações sociais, como os principais motivos para este efeito.
O estudo não leva ainda em consideração as medidas implementadas na sequência do memorando assinado com a troika e as medidas decretadas pelo novo Governo, pelo que a situação deverá ter-se agravado significativamente nestes últimos seis meses.
Portugal acentuou, desta forma, aquela que já era a sua tendência: o mais desigual da União Europeia, com o risco de pobreza a superar os 20%.
Um estudo da Comissão Europeia, analisa o impacto das medidas de austeridade entre 2009 e Junho de 2011, documentando que Portugal é o único país onde as medidas de austeridade têm exigido um esforço financeiro superior aos pobres do que aquele que é pedido aos mais ricos.
O documento, que compara os efeitos das políticas seguidas em Portugal, Grécia, Irlanda, Espanha, Reino Unido e Estónia, indica que “as alterações aos benefícios e ou pensões tendem a afetar os mais pobres de forma mais forte”.
As medidas de austeridade originaram perdas entre 4,5% a 6% do rendimento para os 20% dos cidadãos mais pobres a residir em Portugal. No caso das famílias com filhos, esta queda foi ainda mais acentuada, resultando em perdas que podem ir até aos 9%. No extremo oposto, dos rendimentos e dos sacrifícios exigidos, encontram-se os 20% com rendimentos mais elevados, que apenas sofreram uma diminuição de 3%.
A Comissão Europeia aponta o dedo ao corte nas pensões e nas prestações sociais, como os principais motivos para este efeito.
O estudo não leva ainda em consideração as medidas implementadas na sequência do memorando assinado com a troika e as medidas decretadas pelo novo Governo, pelo que a situação deverá ter-se agravado significativamente nestes últimos seis meses.
Portugal acentuou, desta forma, aquela que já era a sua tendência: o mais desigual da União Europeia, com o risco de pobreza a superar os 20%.