O Governo não descarta a hipótese de rever todo o processo de construção da barragem de Foz Tua e garante que a única coisa que neste momento não é admitida é a possibilidade de a UNESCO vir a retirar a classificação de Património Mundial do Alto Douro Vinhateiro, noticia o jornal Publico na sua edição de ontem.
O secretário de Estado da Cultura, Francisco José Viegas, disse numa entrevista concedida à RTP que esta “tem que ser uma decisão muito ponderada e assumida em bloco, e o Governo pondera analisar e avaliar toda a situação.”
Segundo o governante, “a única coisa que o Governo não admite é perder a classificação.”
Francisco José Viegas deixou bem claro que falava em nome do Governo, respondendo assim aos diversos organismos que têm pedido a suspensão das obras.
O secretário de Estado da Cultura reconheceu que o relatório da UNESCO “aponta riscos, irregularidades e danos”, deixando também bem claro que se chegou a esta situação melindrosa por descudo, salientando que ele próprio já havia alertado para a mesma na Assembleia da República.
“Tudo isto se teria evitado se tivessem sido ouvidos os organismos da cultura, designadamente o Igespar e a delegação regional da Cultura do Norte.” Disse Viegas ao mesmo tempo que dirigiu fortes críticas à actuação do Governo de José Sócrates. “O projecto foi aprovado quando o cimento era tudo. Foi uma decisão apressada que marcou o Governo anterior”.
Depois de divulgado oficialmente o documento o partido ecologista “Os Verdes” agendou de imediato um debate parlamentar sobre a matéria e exigiu a ida do secretário de Estado da Cultura ao parlamento. Também o Bloco de Esquerda exigiu a suspensão da obra, dizendo que é “uma completa leviandade” e “um projecto ruinoso.
Também a Quercus e GEOTA se manifestaram salientando a importância dos valores naturais e patrimoniais que estão em causa. “Esperamos que o Governo procure pesar se é mais importante para o país o Douro como Património Mundial ou a barragem do Tua”.
O secretário de Estado da Cultura, Francisco José Viegas, disse numa entrevista concedida à RTP que esta “tem que ser uma decisão muito ponderada e assumida em bloco, e o Governo pondera analisar e avaliar toda a situação.”
Segundo o governante, “a única coisa que o Governo não admite é perder a classificação.”
Francisco José Viegas deixou bem claro que falava em nome do Governo, respondendo assim aos diversos organismos que têm pedido a suspensão das obras.
O secretário de Estado da Cultura reconheceu que o relatório da UNESCO “aponta riscos, irregularidades e danos”, deixando também bem claro que se chegou a esta situação melindrosa por descudo, salientando que ele próprio já havia alertado para a mesma na Assembleia da República.
“Tudo isto se teria evitado se tivessem sido ouvidos os organismos da cultura, designadamente o Igespar e a delegação regional da Cultura do Norte.” Disse Viegas ao mesmo tempo que dirigiu fortes críticas à actuação do Governo de José Sócrates. “O projecto foi aprovado quando o cimento era tudo. Foi uma decisão apressada que marcou o Governo anterior”.
Depois de divulgado oficialmente o documento o partido ecologista “Os Verdes” agendou de imediato um debate parlamentar sobre a matéria e exigiu a ida do secretário de Estado da Cultura ao parlamento. Também o Bloco de Esquerda exigiu a suspensão da obra, dizendo que é “uma completa leviandade” e “um projecto ruinoso.
Também a Quercus e GEOTA se manifestaram salientando a importância dos valores naturais e patrimoniais que estão em causa. “Esperamos que o Governo procure pesar se é mais importante para o país o Douro como Património Mundial ou a barragem do Tua”.