O partido Comunista Português realizou no passado dia 11 de Dezembro, nos Bombeiros Voluntários do Pinhão, uma homenagem ao escritor Alves Redol.
A homenagem acontece na altura em que passa o 100º do aniversário sobre o nascimento do escritor de “Barranco de Cegos”.
Alves Redol nasceu em Vila Franca de Xira e foi uma figura central do Neo-realismo português, sendo autor de uma vasta obra ficcional, que inclui o teatro e o conto.
Ao longo de uma longa e coerente produção literária, Alves Redol trouxe para o romance personagens, temas e situações, até então ignorados pela literatura portuguesa.
A obra de Alves Redol ficou marcada pelos temas considerados “malditos” numa sociedade oprimida pelo regime fascista , trazendo para a literatura portuguesa a figura do operariado e dos conflitos sociais. Recebeu durante anos a aversão dos críticos, até ser redescoberto em leituras inovadoras que revelaram a estrutura épica dos seus romances.
Apesar de ter falecido apenas com 58 anos, Alves Redol, conta com 34 títulos publicados, abarcando o conto, o romance, o teatro e as histórias para a Infância. Viveu alguns anos da sua vida na Região do Douro, nomeadamente no Pinhão, em casa de amigos com quem conviveu e em quem se apoiou para escrever quatro livros dedicados ao Douro e ás suas Gentes: Porto Manso e o Ciclo Porto Wine (3 livros).
No passado fim-de-semana, através do Partido Comunista Português, o escritor recebeu a merecida homenagem, tendo sido a figura central de um conjunto de intervenções onde foram oradores Manuel Rodrigues do C. Central do PCP, Arlindo Gouveia, Presidente da Cooperativa Alves Redol, Frederico Neves, membro do Grémio Literário Vilarealense, Domingos Lobo, escritor e João Frazão, membro da Comissão Política do PCP que encerrou esta homenagem.
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Alves Redol |
Alves Redol nasceu em Vila Franca de Xira e foi uma figura central do Neo-realismo português, sendo autor de uma vasta obra ficcional, que inclui o teatro e o conto.
Ao longo de uma longa e coerente produção literária, Alves Redol trouxe para o romance personagens, temas e situações, até então ignorados pela literatura portuguesa.
A obra de Alves Redol ficou marcada pelos temas considerados “malditos” numa sociedade oprimida pelo regime fascista , trazendo para a literatura portuguesa a figura do operariado e dos conflitos sociais. Recebeu durante anos a aversão dos críticos, até ser redescoberto em leituras inovadoras que revelaram a estrutura épica dos seus romances.
Apesar de ter falecido apenas com 58 anos, Alves Redol, conta com 34 títulos publicados, abarcando o conto, o romance, o teatro e as histórias para a Infância. Viveu alguns anos da sua vida na Região do Douro, nomeadamente no Pinhão, em casa de amigos com quem conviveu e em quem se apoiou para escrever quatro livros dedicados ao Douro e ás suas Gentes: Porto Manso e o Ciclo Porto Wine (3 livros).
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Homenagem a Alves Redol no Pinhão |