A exposição de escultura e desenho José Rodrigues intitulada “Travessias do Desenho e da Escultura”, vai estar patente ao público no Centro de Arte Contemporânea Graça Morais, em Bragança, de 15 de Outubro de 2011 (inauguração às 15h00) a 8 de Janeiro de 2012.
Segundo a apresentação feita pela comissária de exposição, Laura Castro, “ José Rodrigues é autor de uma extensa obra, desenvolvida entre os anos 60 e a actualidade, nos domínios da escultura, da cerâmica, do desenho, da ilustração, da medalhística e da cenografia, que acompanha as alterações do campo artístico e estético, verificadas a partir da década assinalada, momento em que termina e sua formação académica e inicia uma longa carreira.
Provavelmente mais conhecido pelas esculturas que se encontram no espaço público, nos planos nacional e internacional, há outras dimensões do seu trabalho que merecem ser mostradas, debatidas e estudadas. Se a escultura atingiu uma visibilidade que a dimensão de arte pública lhe garantiu, o desenho pode ter sido condenado ao intimismo e ao isolamento do atelier, em função dos aspectos intrínsecos à sua criação.
Ao apresentar uma travessia do desenho produzido ao longo de décadas e ao pontuar, por esculturas, esse percurso, esta exposição define um diálogo entre dois meios e dois modos de expressão que mutuamente se desafiam, interpelam e confirmam.
O desenho é um território experimental, por excelência, e José Rodrigues não foi indiferente a essa condição. Organizados ou dispersos por séries numerosas, os seus desenhos exploram todas as possibilidades de uma prática ancestral que deixou de se resumir ao estatuto de desenho preparatório ou de estudo para se transformar num meio de pesquisa de pleno direito. Dos registos da representação e da ilustração aos da evocação e da sugestão, das propostas minimalistas às mais excessivas, dos modelos abstractos aos figurativos, não terá havido estratégia que José Rodrigues não tenha ensaiado, numa procura que só um profundo sentido experimental e um intenso sentimento de liberdade admitem”.
A organização é da Cooperativa Árvore e Centro de Arte Contemporânea Graça Morais.
Segundo a apresentação feita pela comissária de exposição, Laura Castro, “ José Rodrigues é autor de uma extensa obra, desenvolvida entre os anos 60 e a actualidade, nos domínios da escultura, da cerâmica, do desenho, da ilustração, da medalhística e da cenografia, que acompanha as alterações do campo artístico e estético, verificadas a partir da década assinalada, momento em que termina e sua formação académica e inicia uma longa carreira.
Provavelmente mais conhecido pelas esculturas que se encontram no espaço público, nos planos nacional e internacional, há outras dimensões do seu trabalho que merecem ser mostradas, debatidas e estudadas. Se a escultura atingiu uma visibilidade que a dimensão de arte pública lhe garantiu, o desenho pode ter sido condenado ao intimismo e ao isolamento do atelier, em função dos aspectos intrínsecos à sua criação.
Ao apresentar uma travessia do desenho produzido ao longo de décadas e ao pontuar, por esculturas, esse percurso, esta exposição define um diálogo entre dois meios e dois modos de expressão que mutuamente se desafiam, interpelam e confirmam.
O desenho é um território experimental, por excelência, e José Rodrigues não foi indiferente a essa condição. Organizados ou dispersos por séries numerosas, os seus desenhos exploram todas as possibilidades de uma prática ancestral que deixou de se resumir ao estatuto de desenho preparatório ou de estudo para se transformar num meio de pesquisa de pleno direito. Dos registos da representação e da ilustração aos da evocação e da sugestão, das propostas minimalistas às mais excessivas, dos modelos abstractos aos figurativos, não terá havido estratégia que José Rodrigues não tenha ensaiado, numa procura que só um profundo sentido experimental e um intenso sentimento de liberdade admitem”.
A organização é da Cooperativa Árvore e Centro de Arte Contemporânea Graça Morais.