A exposição fotográfica “Fé nos Burros”, resultante do trabalho desenvolvido com a espécie no concelho de Alfândega da Fé, ganha estatuto itinerante.
Esta foi uma das formas encontradas para continuar a divulgar um projecto que surgiu do desafio lançado pelo Município à AEPGA - Associação para o Estudo e Protecção do Gado Asinino, numa vontade clara de preservar e valorizar aspectos particulares de uma ruralidade que teima em resistir no concelho, ao mesmo tempo que se registava, através da fotografia, a relação existente entre o homem e o animal. Foi isso mesmo que a objectiva de João Pedro Marnoto procurou nas freguesias do concelho.
O resultado foram 20 telas gigantes, 20 fotos que procuram retratar a ligação entre o homem e o animal.
São burros, burras, mulas e machos, tantas vezes as pernas dos donos, companheiros inseparáveis do homem e indispensáveis nas lides do campo. Pois tal como afirma o artista “Sabendo que enquanto se perpetuar essa cumplicidade, haverá sempre esperança na sobrevivência da espécie que desde sempre fez parte da nossa história e da memória colectiva.”
Essa é também a vontade da Câmara Municipal, que pretende simultaneamente alertar para a necessidade de preservar singularidades que diferenciam Alfândega e reinventar a tradição, através da sensibilização para novas utilidades que este animal pode ter, tanto no campo turístico, como terapêutico. Uma forma de contribuir para a preservação da espécie, mas também do mundo rural, que pode encontrar neste animal uma nova fonte de rendimento.
Daí que esta “Fé nos Burros” já tenha dado origem a um livro e a um dvd, com o mesmo título. Uma obra que servirá para “ler” melhor e mais aprofundadamente a própria exposição.
Depois de uma presença no Festival o Burro e o Gaiteiro, em Miranda do Douro, a mostra segue para o Porto, onde vai ficar até 31 de Agosto. Para além desta permanência no Hard Club, antigo Mercado Ferreira Borges, o “Fé nos Burros” vai também estar patente em Barcelos, no Festival Arte & Turismo, entre 24 de Setembro a 01 de Outubro e de 5 a 31 de Outubro é a vez do LX Factory, em Lisboa.
Esta foi uma das formas encontradas para continuar a divulgar um projecto que surgiu do desafio lançado pelo Município à AEPGA - Associação para o Estudo e Protecção do Gado Asinino, numa vontade clara de preservar e valorizar aspectos particulares de uma ruralidade que teima em resistir no concelho, ao mesmo tempo que se registava, através da fotografia, a relação existente entre o homem e o animal. Foi isso mesmo que a objectiva de João Pedro Marnoto procurou nas freguesias do concelho.
O resultado foram 20 telas gigantes, 20 fotos que procuram retratar a ligação entre o homem e o animal.
São burros, burras, mulas e machos, tantas vezes as pernas dos donos, companheiros inseparáveis do homem e indispensáveis nas lides do campo. Pois tal como afirma o artista “Sabendo que enquanto se perpetuar essa cumplicidade, haverá sempre esperança na sobrevivência da espécie que desde sempre fez parte da nossa história e da memória colectiva.”
Essa é também a vontade da Câmara Municipal, que pretende simultaneamente alertar para a necessidade de preservar singularidades que diferenciam Alfândega e reinventar a tradição, através da sensibilização para novas utilidades que este animal pode ter, tanto no campo turístico, como terapêutico. Uma forma de contribuir para a preservação da espécie, mas também do mundo rural, que pode encontrar neste animal uma nova fonte de rendimento.
O que é facto é que esta exposição pode ser olhada como o retrato fiel de um certo mundo e cultura que teimosamente têm resistido à avalanche do mundo moderno. São traços identificativos do mundo rural transmontano , que este projecto pretende mostrar e preservar.