Segundo o estudo Observador Cetelem, a região do nordeste do país, composta pelos distritos de Bragança, Vila Real e Viseu, apenas gastou 31 milhões de euros no mercado mobiliário, durante o ano de 2010. Tal evidencia uma descida do volume de compras neste sector, em relação a 2008, ano em que as compras nestes distritos chegaram aos 50 milhões de euros. Apesar desta descida, o mercado do mobiliário em Portugal recuperou ligeiramente em 2010, registando um crescimento de 2,1%. Depois de uma descida de 24,6% em 2008 e de um aumento estimado em apenas 0,3% em 2009, estima-se que o volume de compras tenha chegado aos 795 milhões de euros em 2010. Já para 2011, prevê-se que as intenções de compra baixem cerca de 30%.
Lisboa continua a liderar, com gastos de 250 milhões (versus 238 milhões de euros em 2009). O Porto mantém-se como o segundo maior distrito, apesar de ter diminuído o volume de vendas para 123 milhões de euros, comparativamente com os 172 milhões de euros em 2008. O distrito de Setúbal investiu 73 milhões de euros em compras de mobiliário, o que representa um ligeiro aumento em relação a 2008 (70 milhões de euros) e coloca esta região na terceira posição do ranking nacional de gastos neste sector. Santarém é o distrito que apresenta a evolução mais significativa, passando de 20 milhões em 2008 para 49 milhões em 2010, dobrou o seu investimento neste mercado.
As regiões da Beira (Castelo Branco e Guarda), Aveiro, Braga, Faro e Viana do Castelo também mostram uma evolução no volume de compras de artigos de mobiliário. Com descidas de investimento encontramos ainda os distritos do Alentejo (Beja, Évora e Portalegre). Já Leiria e Coimbra não apresentaram nenhuma evolução no volume de compras.
O aumento do volume de compras do mercado mobiliário verificou-se em todas as categorias, com excepção dos artigos de cozinha, iluminação, descanso e escritório, onde o valor médio de compra e a quantidade de artigos baixaram. Os artigos mais vendidos foram os de Ménage e Decoração.
Apesar de em 2010, o número de compradores de mobiliário ter aumentado, os valores médios despendidos por artigo diminuíram na sua generalidade. A maior descida verificou-se no mobiliário de quarto, que passou de 374 euros para 278 euros. Já o gasto médio em artigos para a casa de banho e varanda/ jardim aumentou ligeiramente. O estilo moderno é o preferido dos consumidores para todas as categorias (mais de metade dos inquiridos referenciam-no), no entanto tem vindo a perder adeptos para outros estilos como o clássico. As grandes superfícies especializadas são o canal escolhido para a compra do mobiliário e os hipers são escolhidos para os artigos de ménage e jardim.
Enquanto o número de compradores tem aumentado nas grandes superfícies especializadas (37% em 2008 e 48% em 2011), tem descido nos hipermercados e grandes superfícies generalistas (42% em 2008 e 39% em 2011). Outro tipo de estabelecimento que viu o número de compradores diminuir foi o de estabelecimentos especializados em móveis (20% em 2008 e 11% em 2010). A aumentar e com maior número de compradores estão as lojas do «chinês» (21% em 2008 e 28% em 2010), as feiras ou mercados (10% em 2008 e 15% em 2011) e os estabelecimentos especializados em bricolagem (4% em 2008 e 14% em 2010).
A análise relativa ao Caderno de Mobiliário do Observador Cetelem recolheu os dados em Setembro de 2010, em 2.000 lares do Continente, representados pelas donas de casa. O método utilizado foi a entrevista telefónica e a amostra foi seleccionada aleatoriamente a partir das listas telefónicas da PT. A amostragem tem uma margem de erro associada de +/- 2,2%, para um intervalo de confiança de 95%.
Lisboa continua a liderar, com gastos de 250 milhões (versus 238 milhões de euros em 2009). O Porto mantém-se como o segundo maior distrito, apesar de ter diminuído o volume de vendas para 123 milhões de euros, comparativamente com os 172 milhões de euros em 2008. O distrito de Setúbal investiu 73 milhões de euros em compras de mobiliário, o que representa um ligeiro aumento em relação a 2008 (70 milhões de euros) e coloca esta região na terceira posição do ranking nacional de gastos neste sector. Santarém é o distrito que apresenta a evolução mais significativa, passando de 20 milhões em 2008 para 49 milhões em 2010, dobrou o seu investimento neste mercado.
As regiões da Beira (Castelo Branco e Guarda), Aveiro, Braga, Faro e Viana do Castelo também mostram uma evolução no volume de compras de artigos de mobiliário. Com descidas de investimento encontramos ainda os distritos do Alentejo (Beja, Évora e Portalegre). Já Leiria e Coimbra não apresentaram nenhuma evolução no volume de compras.
O aumento do volume de compras do mercado mobiliário verificou-se em todas as categorias, com excepção dos artigos de cozinha, iluminação, descanso e escritório, onde o valor médio de compra e a quantidade de artigos baixaram. Os artigos mais vendidos foram os de Ménage e Decoração.
Apesar de em 2010, o número de compradores de mobiliário ter aumentado, os valores médios despendidos por artigo diminuíram na sua generalidade. A maior descida verificou-se no mobiliário de quarto, que passou de 374 euros para 278 euros. Já o gasto médio em artigos para a casa de banho e varanda/ jardim aumentou ligeiramente. O estilo moderno é o preferido dos consumidores para todas as categorias (mais de metade dos inquiridos referenciam-no), no entanto tem vindo a perder adeptos para outros estilos como o clássico. As grandes superfícies especializadas são o canal escolhido para a compra do mobiliário e os hipers são escolhidos para os artigos de ménage e jardim.
Enquanto o número de compradores tem aumentado nas grandes superfícies especializadas (37% em 2008 e 48% em 2011), tem descido nos hipermercados e grandes superfícies generalistas (42% em 2008 e 39% em 2011). Outro tipo de estabelecimento que viu o número de compradores diminuir foi o de estabelecimentos especializados em móveis (20% em 2008 e 11% em 2010). A aumentar e com maior número de compradores estão as lojas do «chinês» (21% em 2008 e 28% em 2010), as feiras ou mercados (10% em 2008 e 15% em 2011) e os estabelecimentos especializados em bricolagem (4% em 2008 e 14% em 2010).
A análise relativa ao Caderno de Mobiliário do Observador Cetelem recolheu os dados em Setembro de 2010, em 2.000 lares do Continente, representados pelas donas de casa. O método utilizado foi a entrevista telefónica e a amostra foi seleccionada aleatoriamente a partir das listas telefónicas da PT. A amostragem tem uma margem de erro associada de +/- 2,2%, para um intervalo de confiança de 95%.