Sé de Miranda - Miranda do Douro |
“É um trabalho de vários anos de intervenção. O Ano de 2014 é o tempo que está previsto e calendarizado para as diferentes intervenções”, adiantou à Lusa o prelado, também vice-presidente da Comissão Episcopal dos Bens Culturais, à margem da apresentação da Rota das Catedrais, que decorreu em Faro.
Segundo aquele responsável, todos os 25 templos religiosos incluídas na Rota das Catedrais (RC) portuguesas precisam de intervenção.
“Todas [as catedrais] precisam de intervenção. Algumas têm tido intervenções estruturais recentes, outras é desde o telhado até aos fundamentos, precisam de uma grande intervenção”, admitiu Carlos Azevedo, enumerando as sés de Silves, Portalegre e de Miranda como as que precisam de obras mais profundas.
As obras de reabilitação dos templos religiosos vão ser comparticipadas por fundos comunitários atribuídos no âmbito do Quadro de Referência Estratégica Nacional (QREN). Segundo Sandra Costa Saldanha, diretora do Secretariado Nacional dos Bens Culturais, as obras de conservação previstas para cada catedral terão um custo aproximado de dois milhões de euros.
A restante verba para as intervenções terá de ser encontrada entre as autarquias e outras autoridades locais, assim como pelos próprios cabidos de cada diocese (organismo que tutela cada catedral), que tentarão encontrar mecenas para apoiar financeiramente a reabilitação, adiantou Carlos Azevedo.