Apresentação do livro de Miguel Miranda |
A apresentação da mais recente obra do autor: “Dai-lhes, Senhor, o Eterno Repouso”, foi o pretexto para uma sessão sobre os prazeres da escrita, mas também da leitura.
Recorde-se que Miguel Miranda é médico e autor de vários romances, livros de contos e livros infantis. Recebeu o Grande Prémio de Conto da APE, pelo livro Contos à Moda do Porto (1996); o Prémio Caminho de Literatura Policial pelo livro O Estranho Caso do Cadáver Sorridente (1977); o Prémio Fialho de Almeida pelo livro AMaldição do Louva-a- Deus (2001). Está traduzido em Itália e representado em diversas colectâneas. Entre outros, publicou os romances Bailado de Sombras, Livrai-nos do Mal, Dois Urubus Pregados no Céu, O Silêncio das Carpideiras e O Rei do Volfrâmio, e os livros de contos A Mulher que Usava o Gato Enrolado ao Pescoço e Como se Fosse o Último. Dai-lhes,Senhor, o Eterno Repouso é o seu sexto romance. Um policial apresentado perante uma plateia de entusiastas alunos da Escola EB2,3/s de Alfândega da Fé.
A acção do livro desenrola-se na cidade do Porto, a ameaça de um grande atentado contra o Papa desencadeia uma intrínseca investigação. Mas, no meio eclesiástico, as mortes não explicadas sucedem-se, adensando um clima de suspeita e medo. Entretanto, o porta-aviões Varyag, transformado em casino flutuante, é palco para o assassínio de Lady Godiva, uma bela e afamada. Muitos anos antes, no fim da Segunda Guerra Mundial, o Submarino U- 1277 foi afundado junto ao Porto pelo seu comandante; a tripulação desembarcou em botes na praia de Angeiras e desapareceu. Ninguém sabe o que aconteceu a Helmuth Draier, nem qual a secreta missão de que vinha incumbido.
Desvendar quem matou, como o fez e porquê é um dos desafios para o detective Mário França. O outro é mergulhar no passado e resolver um enigma. Do seu escritório no Muro dos Bacalhoeiros, no Porto, será ao som do Requiem de Mozart que ele conduzirá a investigação até ao sucesso final.