
As gravuras rupestres que estiveram na origem do grande movimento de cidadania que levou à interrupção da construção de um empreendimento hidroeléctrico, foram descobertas em 1994 pelo arqueólogo Nelson Rebanda e classificadas como Património da Humanidade pela UNESCO em Dezembro de 1998. Desde essa altura, atraíram uma média de 20 mil visitantes por ano a Vila Nova de Foz Côa.
Os números do IGESPAR ainda não incluem o mês de Dezembro, mas permitem no entanto concluir que da totalidade das visitas, 35 mil foram realizadas por cidadãos estrangeiros, refere a agência Lusa.
O Parque acabou por ser reforçado em Agosto passado com a abertura do Museu de Arte e Arqueologia do Vale do Côa.
Actualmente o PAVC disponibiliza visitas guiadas aos núcleos de arte rupestre da Canada do Inferno, Ribeira de Piscos e Penascosa, visitas nocturnas e uma oficinas de arqueologia experimental.
O PAVC foi construído com o objectivo de divulgar e contextualizar os valiosos achados de arte rupestre do vale do Côa que estiveram na origem da suspensão das obras de uma barragem que em 1995 estava a ser construída próximo da foz do rio Tua.
Segundo a mesma fonte, o novo Museu de Arte e Arqueologia do Vale do Côa (Museu do Côa) foi já visitado por cerca de 19.300 pessoas, de acordo com dados recolhidos até ao dia 15 de Dezembro de 2010.