Estes casos não correspondem à verdadeira realidade vivida neste domínio na região nordestina, dizendo apenas respeito à contabilidade realizada pelos 15 centros de saúde que integram o Agrupamento do Nordeste.Nestes locais funciona um pequeno gabinete de apoio à vítima de maus tratos, que já estão activos desde o ano de 2007. Desde essa altura tem-se registado uma aumento crescente do número de casos denunciados, mas mesmo assim ainda não é espelhada a verdadeira realidade regional, devido, muitas das vezes, a questões de ordem cultural e social a ao medo que é incutido nas vítimas.
Segundo os últimos dados, a maior percentagem de casos foi registada em Bragança e Mirandela, mas estes são os centros de saúde que recebem o maior número de utentes a nível distrital.
O ACES Nordeste já revelou e está a monitorizar esta situação e para minorar os seus efeitos colocou em prática um projecto de detecção de violência sobre 300 mulheres grávidas que são acompanhadas nos diferentes centros de saúde que constituem o agrupamento distrital.
Para combater este flagelo social, que constitui uma realidade preocupante no final da primeira década do século XXI, o estado já disponibilizou uma verba de 10 milhões de euros destinados à criação dos designados “planos para a igualdade”.