Reduzir no supérfluo para alcançar preços mais baixos

Perante as exigências de um novo consumidor ou até distribuidor as marcas vêem-se forçadas a reinventar o seu modelo de negócio. Tal reinvenção passa pela depuração das lojas e pela necessidade de colocar de parte tudo o que é supérfluo e todas as fontes de custos que possam parecer secundárias aos olhos do consumidor.

As marcas tradicionais de grandes e médias superfícies compreenderam bem a importância da procura do preço mais baixo pelo consumidor e empenham-se em guerras de preços sem piedade para o atrair, em todos os países.

Uma apresentação mais simples dos produtos é perfeitamente aceitável. Cerca de 87% dos portugueses (vs 81 % dos europeus) revela estar disposto a adquirir produtos que lhe sejam apresentados de uma forma mais simples. A diminuição de empregados de caixa para 54% dos portugueses (vs 49% dos europeus) e vendedores para 47% dos portugueses (vs 48% dos europeus) surgem igualmente como aspectos dispensáveis para obter preços mais baixos.

Apesar do consumidor ser, tendencialmente, mais exigente, a verdade é que está disposto a efectuar numerosas concessões, desde que estas sejam sinónimas de preços mais baixos… mas com uma qualidade equivalente (apenas 14% dos portugueses dispensariam a qualidade para baixar o preço).
No oposto, apenas 13% dos portugueses (vs 26% dos europeus) estão dispostos a prejudicar a componente ecológica.

O Grupo BNP Paribas Personal Finance acompanha há mais de 50 anos o desenvolvimento do consumo e das cadeias da distribuição no mundo. Em 1989, lançou, em França, uma publicação anual - o Observador Cetelem - cujos estudos sobre o consumo, a distribuição e o crédito, são fontes de informação e de reflexão ao dispor de todos os actores do mercado. A primeira edição portuguesa foi divulgada em 2000. O Observador Cetelem está presente em vários países: Brasil, Eslováquia, Espanha, França, Hungria, Itália, Portugal e República Checa.

As análises e previsões foram realizadas em Dezembro de 2009 em colaboração com o gabinete de estudos e consultadoria BIPE, com base num inquérito quantitativo, realizado em Setembro e Outubro de 2009, em CAWI (Computer Assisted Web Interview). Trata-se de um estudo baseado em inquéritos aplicados a amostras representativas das populações nacionais (maiores de 18 anos) de doze países: Bélgica, Eslováquia, Espanha, França, Hungria, Itália, Polónia, Portugal, Reino Unido, República Checa e Rússia. Cerca de 8.000 europeus foram questionados com amostras de pelo menos 500 indivíduos por país.

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