A Praça das Eiras, em Macedo de Cavaleiros, recebe no fim-de-semana de 04 e 05 de Setembro uma nova edição do Festival Internacional de Música Tradicional, que comemora este ano o seu décimo aniversário. Organizado pela Câmara Municipal de Macedo de Cavaleiros, com o apoio do Ministério da Cultura – Delegação Regional da Cultura do Norte, da Junta de Castilla y León, dos Territórios Ibéricos e dos Galandum Galundaina, o Festival tem garantida a música, o ritmo, a cor e a alegria a que já nos habituou.
Este ano a energia das arruadas musicais estarão a cargo dos Sikuris Katari (Peru), Curinga (Portugal) e oito grupos de Macedo de Cavaleiros: Banda de Latos de Bagueixe, Caretos de Podence, Grupo de Bombos de Ala, Fanfarra de Vale da Porca, Grupo Cultural e Recreativo da Casa do Povo de Macedo de Cavaleiros, Grupo Mira Bornes, Grupo “Toca a Bombar” das Arcas e Pauliteiros de Salselas.
O Grupo de Cantares da Casa do Professor de Macedo de Cavaleiros tem honras de abertura da décima edição do Festival Internacional de Música Tradicional, no dia 04, com um repertório dedicado à música tradicional da região transmontana.
O peruano Magali Trio sobe ao palco em seguida e traz o som e o sentimento quechua, uma importante língua indígena da América do Sul falada em vários países e que é uma das línguas oficiais do Peru.
Os Dazkarieh fecham o primeiro dia de espectáculos. O grupo, que celebra também este ano o seu décimo aniversário, propõe-nos um alinhamento centrado na música europeia e na recriação original de temas tradicionais portugueses. Nomeados na Alemanha para um importante prémio de música folk como melhor banda do ano, os Dazkarieh já actuaram em festivais e salas do Canadá, México, Cabo Verde, Espanha, Polónia, Alemanha, República Checa, Áustria, Estónia, Bélgica e Suíça.
Os macedenses Cantarolar são os primeiros a subir ao palco no segundo dia do Festival, dia 05, com músicas tradicionais de todo o país, envolvidas pelos acordes da viola, do contrabaixo, do bandolim e do batuque.
Segue-se Edu Miranda Trio, do Brasil, com Edu Miranda no bandolim, Tuniko Goulart no violão e no sintetizador, e Giovani Goulart na bateria, percussão, piano e acordeão. O trio vai trazer ao palco e ao público um espectáculo onde o fado é transportado para o ambiente da música instrumental brasileira, fundindo-se com samba, chorinho, baião, forró e maracatu. O projecto Edu Miranda Trio já atingiu uma dimensão internacional e tem sido elogiado por grandes nomes da música portuguesa como Rui Veloso, Carlos do Carmo, Camané, António Chaínho e Luís Represas.
Os espanhóis Zambaruja encerram a décima edição deste Festival Internacional. Na bagagem trazem um variado repertório, desde composições originais a músicas tradicionais da província de Valladolid, de onde são originários, fazendo-se acompanhar da dulzaina castelhana, do acordeão e da gaita galega, que misturam com sonoridades mais actuais, resultando num espectáculo intenso e divertido.
O Festival Internacional de Música Tradicional é hoje uma referência do género a nível regional e um espaço de divulgação e intercâmbio de formas musicais ancestrais nacionais e internacionais, que têm ganho um interesse crescente por parte do público. Ao longo das suas edições já passaram pelo palco do Festival nomes como Aljibe, Anabel Santiago & Asturiana Mining Company, Bardos y Druidas, Duo Mayalde, Els Dimonis del Massalfassar, Feile, Gaiteiros de Travassos, La Bazanca, Paço Díez, Ruille-Buille, Tradere, Triquel e Urbalia Rurana, de Espanha, Aksak, An Triskell, DCA e Tud, da França, Maurizio Martinotti e Oltreconfine, de Itália, Klesmática Trio, composto por músicos da Europa Central, Lee Wolfe and The Blue Rangers, dos Estados Unidos, Alturas, do Peru, Al Magam, um grupo de músicos oriundos do norte de África, Chapa-Choly e Yet Band, do Senegal, Wafir Cuarteto, do Sudão, Umaya, do Médio Oriente, e os portugueses Adiafa, Cantareias, Canto D’Aqui, Carlos Medeiros, Comvinha Tradicional, Gaiteiros da Lombada, Galandum Galundaina, Ginga, Lelia Doura, Lenga-Lenga, Pauliteiros de Miranda, Roldana Folk, Ronda dos Quatro Caminhos, Realejo, Som Ibérico, Toques do Caramulo e Zeca Medeiros.
Este ano a energia das arruadas musicais estarão a cargo dos Sikuris Katari (Peru), Curinga (Portugal) e oito grupos de Macedo de Cavaleiros: Banda de Latos de Bagueixe, Caretos de Podence, Grupo de Bombos de Ala, Fanfarra de Vale da Porca, Grupo Cultural e Recreativo da Casa do Povo de Macedo de Cavaleiros, Grupo Mira Bornes, Grupo “Toca a Bombar” das Arcas e Pauliteiros de Salselas.
O Grupo de Cantares da Casa do Professor de Macedo de Cavaleiros tem honras de abertura da décima edição do Festival Internacional de Música Tradicional, no dia 04, com um repertório dedicado à música tradicional da região transmontana.
O peruano Magali Trio sobe ao palco em seguida e traz o som e o sentimento quechua, uma importante língua indígena da América do Sul falada em vários países e que é uma das línguas oficiais do Peru.
Os Dazkarieh fecham o primeiro dia de espectáculos. O grupo, que celebra também este ano o seu décimo aniversário, propõe-nos um alinhamento centrado na música europeia e na recriação original de temas tradicionais portugueses. Nomeados na Alemanha para um importante prémio de música folk como melhor banda do ano, os Dazkarieh já actuaram em festivais e salas do Canadá, México, Cabo Verde, Espanha, Polónia, Alemanha, República Checa, Áustria, Estónia, Bélgica e Suíça.
Os macedenses Cantarolar são os primeiros a subir ao palco no segundo dia do Festival, dia 05, com músicas tradicionais de todo o país, envolvidas pelos acordes da viola, do contrabaixo, do bandolim e do batuque.
Segue-se Edu Miranda Trio, do Brasil, com Edu Miranda no bandolim, Tuniko Goulart no violão e no sintetizador, e Giovani Goulart na bateria, percussão, piano e acordeão. O trio vai trazer ao palco e ao público um espectáculo onde o fado é transportado para o ambiente da música instrumental brasileira, fundindo-se com samba, chorinho, baião, forró e maracatu. O projecto Edu Miranda Trio já atingiu uma dimensão internacional e tem sido elogiado por grandes nomes da música portuguesa como Rui Veloso, Carlos do Carmo, Camané, António Chaínho e Luís Represas.
Os espanhóis Zambaruja encerram a décima edição deste Festival Internacional. Na bagagem trazem um variado repertório, desde composições originais a músicas tradicionais da província de Valladolid, de onde são originários, fazendo-se acompanhar da dulzaina castelhana, do acordeão e da gaita galega, que misturam com sonoridades mais actuais, resultando num espectáculo intenso e divertido.
O Festival Internacional de Música Tradicional é hoje uma referência do género a nível regional e um espaço de divulgação e intercâmbio de formas musicais ancestrais nacionais e internacionais, que têm ganho um interesse crescente por parte do público. Ao longo das suas edições já passaram pelo palco do Festival nomes como Aljibe, Anabel Santiago & Asturiana Mining Company, Bardos y Druidas, Duo Mayalde, Els Dimonis del Massalfassar, Feile, Gaiteiros de Travassos, La Bazanca, Paço Díez, Ruille-Buille, Tradere, Triquel e Urbalia Rurana, de Espanha, Aksak, An Triskell, DCA e Tud, da França, Maurizio Martinotti e Oltreconfine, de Itália, Klesmática Trio, composto por músicos da Europa Central, Lee Wolfe and The Blue Rangers, dos Estados Unidos, Alturas, do Peru, Al Magam, um grupo de músicos oriundos do norte de África, Chapa-Choly e Yet Band, do Senegal, Wafir Cuarteto, do Sudão, Umaya, do Médio Oriente, e os portugueses Adiafa, Cantareias, Canto D’Aqui, Carlos Medeiros, Comvinha Tradicional, Gaiteiros da Lombada, Galandum Galundaina, Ginga, Lelia Doura, Lenga-Lenga, Pauliteiros de Miranda, Roldana Folk, Ronda dos Quatro Caminhos, Realejo, Som Ibérico, Toques do Caramulo e Zeca Medeiros.
Grupos Culturais de Macedo de Cavaleiros que vão actuar no X Festival Internacional de Música Tradicional
Banda de Latos de Bagueixe
Esta banda é constituída por um grupo de homens que tinha por tradição juntar-se nas vésperas do Carnaval e tocar latos pelas ruas da aldeia. No desfile de Carnaval de 2007, organizado pelo Município de Macedo de Cavaleiros, a Banda de Latos de Bagueixe partilhou a sua sonoridade com todo o Concelho, tendo sido a grande sensação do cortejo. Dos seus instrumentos fazem parte todo o tipo de latos e ferros, incluindo utensílios agrícolas, dos quais retiram ritmos e sons harmoniosos.
Caretos de Podence
Os Caretos representam figuras diabólicas e misteriosas que saem às ruas de Podence na época do Carnaval. A sua indumentária caracteriza-se pelos fatos coloridos, as máscaras e os chocalhos, que servem para fazer todo o barulho que lhes é característico e chocalhar as raparigas solteiras.
Fanfarra de Vale da Porca
Esta Fanfarra é um grupo local constituído maioritariamente por jovens da freguesia de Vale da Porca que tocam bombos e caixas. Surgida em 2005 conta já com várias actuações por todo o concelho de Macedo de Cavaleiros.
Grupo de Bombos de Ala
Uma brincadeira de amigos que se juntaram para passar o tempo e ocupar os tempos livres das crianças da aldeia deu origem, em 2005, ao Grupo de Bombos de Ala. Dos 27 elementos que compõem a formação, com idades entre os 5 e os 50 anos, 25 tocam bombo e 2 vestem os trajes dos “Zés Pereiras”. Os Bombos de Ala são uma das presenças habituais das actividades organizadas no Município de Macedo de Cavaleiros.
Grupo Cultural e Recreativo da Casa do Povo de Macedo de Cavaleiros
Fundado em Outubro de 1977, o Grupo Cultural e Recreativo da Casa do Povo de Macedo de Cavaleiros tem procurado manter viva a identidade cultural da terra e gentes, mediante uma busca incessante das danças e cantares típicos de Macedo de Cavaleiros. O grupo é reconhecido no concelho e tem vindo a afirmar-se nos diversos locais por onde vai passando, quer em Portugal, quer além fronteiras.
Grupo Mira Bornes
Este grupo é composto por alunos da escola EB 2, 3 S/ de Macedo de Cavaleiros, sendo dirigidos por Paulo Preto, um dos Gaiteiros de Miranda. Utilizam como instrumentos musicais a gaita-de-foles, a caixa e o bombo. O seu repertório baseia-se na música tradicional e popular.
Grupo Toca a Bombar
O Grupo “Toca a Bombar” foi criado em 2008, tendo feito a sua primeira apresentação pública no “Encontro de Grupos Culturais do concelho de Macedo de Cavaleiros”, a 14 de Setembro de 2008. É composto por cerca de 25 elementos, tanto rapazes como raparigas, que tocam bombos e caixas. Nas suas actuações o Grupo tem a companhia de dois gigantones.
Pauliteiros de Salselas
A freguesia de Salselas localiza-se numa linha periférica da dança dos pauliteiros da Zona Cultural Mirandesa. De raízes ancestrais, esta dança tem-se perpetuado na aldeia pela persistência de alguns dos seus habitantes. Com um interregno que durou entre os finais do século XIX e os anos 20 do século passado, os Pauliteiros de Salselas fizeram renascer no nosso concelho esta tradição mirandesa.