Pedro Peres e Tiago Ferreira tomaram o gosto pelas vitórias e começam a caminhar a passos largos rumo à revalidação do título. A quinta vitória da temporada, quarta consecutiva, permitiu que a dupla do Ford Escort Cosworth diminuísse para apenas 1 ponto a diferença que os separam dos líderes, Jorge Santos e Vítor Hugo, que terminaram o Rali de Murça na quarta posição, atrás de Luís Mota/Ricardo Domingos e João Ruivo/Alberto Silva.
As espectaculares especiais da zona de Murça foram palco, este sábado, da sétima prova do calendário do Campeonato Open de Ralis. Apontado à partida como principal favorito à vitória, Pedro Peres desde cedo começou a desenhar o percurso que lhe fez subir pela quinta vez, este ano, ao lugar mais alto do pódio, numa vitória que não merece qualquer contestação. Se na primeira especial deixou o seu directo adversário a mais de quatro segundos, o piloto do Porto acabou por ver praticamente decidido a contenda a seu favor, na especial seguinte, quando o despiste de Manuel Coutinho obrigou à neutralização da mesma. “Entramos no rali ao ataque e acabamos por ter alguma sorte na segunda classificativa pois atribuíram a todos os restantes pilotos o tempo que o Jorge Santos tinha efectuado. Não soubemos de imediato mas no final da 1ª secção vi que tinha sido mais rápido 35s que ele e ficamos logo aí com uma vantagem confortável para poder gerir na parte da tarde”, explicou Pedro Peres no final.
Prejudicado efectivamente por esta situação, que para Luís Mota “é normal nos ralis”, o segundo lugar final não deixou contudo de ser um bom resultado para o piloto do Mitsubishi Lancer Evo IV. Se no final da manhã pouco ou nada poderia fazer para ir buscar Peres, Mota teve ainda de «suar» até ao derradeiro quilometro para garantir a sua posição final. “Na penúltima especial partimos um amortecedor e foram muitas as dificuldades em trazer o carro até aqui. Ele quase não andava mas lá conseguimos e estou contente com este resultado”, afirmou o piloto do Cartaxo.
Feliz estava também a dupla João Ruivo/Alberto Silva que, no regresso à competição após o despiste em Vila Verde, não pensava que apresentar-se em Murça na máxima força. “Na primeira especial tivemos alguns receios mas quando percebemos que estávamos num ritmo bom, ficamos ainda com mais confiança. Depois… foi sempre a fundo até ao fim”, disse na chegada o piloto famalicense que ascendeu à terceira posição do campeonato. “Estamos todos muito satisfeitos por ter conseguido este resultado, pois batermo-nos com os dois pilotos que ficaram à nossa frente é complicado, pois têm carros de quatro rodas motrizes”, começou por adiantar João Ruivo, prosseguindo: “Viemos para cá com alguma expectativa, pois o Rali de Vila Verde deixou marcas e pretendíamos saber até que ponto elas estavam ultrapassadas. Entrámos com cautelas e fomos sentido confiança que nos permitiuaumentar o ritmo de classificativa para classificativa”, explicou ainda.
O líder da tabela, Jorge Santos, teve alguma dificuldade em adaptar-se à dureza dos pisos transmontanos e ao grande esforço físico que o Citröen Saxo Kit-Car exige neste tipo de terreno. “Tenho de me preparar melhor para as provas de terra pois este carro obriga-me a muito trabalho. Ainda assim o resultado é muito bom pois está completamente dentro dos nossos objectivos”, afirmou o piloto de Paredes que tem agora mais complicada a sua missão de segurar a liderança do campeonato.
Pontuável para o Campeonato de Portugal de Clássicos, o Rali de Murça viu, pela primeira vez este ano, Joaquim Santos e Eduardo Gomes alcançar a vitória. Num terreno onde as diferenças entre as máquinas são menos visíveis, o piloto do Ford Escort mostrou que ainda se sente «como um peixe na água» nos pisos de terra e não sentiu muitas dificuldades em bater os seus adversários, nomeadamente José Sousa e Aníbal Rolo, segundo e terceiro classificados no final.
No Campeonato de Portugal Júnior de Ralis, os principais favoritos ao triunfo ficaram pelo caminho, a vitória sorriu desta feita a Fábio Ribeiro, segundo entre os concorrentes do Troféu FastBravo, ganho pelo estreante Pedro Barros Leite.
A próxima prova do Campeonato Open de Ralis será disputada nos próximos dias 18 e 19 de Outubro, com a caravana a deslocar-se até ao sul do país, mais concretamente a Loulé.
Classificação Final:
1º Pedro Peres/Tiago Ferreira, Ford Escort Cosworth, 42m22,9s
2º Competisport/Luís Mota/Ricardo Domingos, Mitsubishi EVO IV, a 52,9s
3º João Ruivo/Alberto Silva, Fiat Stilo Multijet, a 1m06,9s
4º Jorge Santos/Vítor Hugo, Citroen Saxo Kit Car, a 1m48,1s
5º Gar. HM-Mister Churrasco/Octávio Nogueira/Nuno Gomes, Citröen Saxo Kit-Car, a 1m55,3s
6º Joaquim Santos/Eduardo Gomes, Ford Escort RS 1800, a 2m59,1s
7º Paulo Correia/Joaquim Alvarinhas, Peugeot 106, a 3m42,7s
8º A. Maia Sport/Pedro Lança/Ricardo Batista, Citroen Saxo, a 3m48,2s
9º Filipe Leite/Daniel Ribeiro, Renault Clio Williams, a 4m20,6s
10º A. Maia Sport/ Frederico Craveiro/Pedro Fernandes, Ford Focus, a 4m27,4s
11º José Sousa/José Salgado (Renaut 5 Turbo), a 5m06,5s; 12º Nuno Almeida/Marco Macedo (Fiat Punto), a 5m07,0s; 13º António Ferreira/Vítor Calado (Peugeot 309), a 5m10,4s; 14º Aníbal Rolo/José Arantes (Renault 5 Turbo), a 5m21,1s; 15º José Vieira/Sérgio Oliveira (Citroen AX), a 6m11,8s; 16º Vitor Silva/Maria Leite (Opel Astra GSI), a 6m49,4s; 17º José Pedroso/Carlos Vieira (Ford Escort TC), a 7m22,2s; 18º Mário Mendes/Luís Santa Barbara (Datsun 1200), a 7m54,4s; 19º Ricardo Batista/Bruno Portugal (Peugeot 206 GTI), a 7m59,3s; 20º Fastbravo/Pedro Barros Leite/Carlos Ruivo (Seat Marbella), a 8m20,9s; 21º José Lourenço/Américo Ribeiro (Opel Kadett GSI), a 8m26,7s; 22º Paulo Gomes/Miguel Soares (Peugeot 306), a 8m54,8s; 23º João Marcelino/Rui Pinto (Citroen Saxo), a 9m25,5s; 24º Ivan Carquejo/Alex Alves (Toyota Starlet), a 9m34,3s; 25º Fábio Ribeiro/Saul Campanário (Seat Marbella), a 10m04,0s; 26º Rui Morais/Rui Teixeira (VW Golf VR6), a 10m54,6s; 27º Ricardo Sousa/César Nunes (Seat Marbella), a 11m46,7s; 28º Rogério Pires/Paulo Ribas (Datsun 1200), a 13m06,1s; 29º Bruno Sá/Pedro Lopes (Seat Marbella), a 14m03,5s; 30º Óscar Coelho/José Ferreira (Seat Marbella), a 17m18,1s; 31º José Esteves/António Moreira (Peugeot 205), a 17m45,5s.
Classificação Campeonato Open
1º J. Santos, 124 pontos; 2º P. Peres, 123; 3º J. Ruivo, 84; 4º L. Mota, 79; 5º A. Rolo, 74; 6º M. Coutinho, 70; 7º J. Sousa, 63; 8º J. Santos, 55; 9º O. Nogueira, 51; 10º F. Ferreira, 45
As espectaculares especiais da zona de Murça foram palco, este sábado, da sétima prova do calendário do Campeonato Open de Ralis. Apontado à partida como principal favorito à vitória, Pedro Peres desde cedo começou a desenhar o percurso que lhe fez subir pela quinta vez, este ano, ao lugar mais alto do pódio, numa vitória que não merece qualquer contestação. Se na primeira especial deixou o seu directo adversário a mais de quatro segundos, o piloto do Porto acabou por ver praticamente decidido a contenda a seu favor, na especial seguinte, quando o despiste de Manuel Coutinho obrigou à neutralização da mesma. “Entramos no rali ao ataque e acabamos por ter alguma sorte na segunda classificativa pois atribuíram a todos os restantes pilotos o tempo que o Jorge Santos tinha efectuado. Não soubemos de imediato mas no final da 1ª secção vi que tinha sido mais rápido 35s que ele e ficamos logo aí com uma vantagem confortável para poder gerir na parte da tarde”, explicou Pedro Peres no final.
Prejudicado efectivamente por esta situação, que para Luís Mota “é normal nos ralis”, o segundo lugar final não deixou contudo de ser um bom resultado para o piloto do Mitsubishi Lancer Evo IV. Se no final da manhã pouco ou nada poderia fazer para ir buscar Peres, Mota teve ainda de «suar» até ao derradeiro quilometro para garantir a sua posição final. “Na penúltima especial partimos um amortecedor e foram muitas as dificuldades em trazer o carro até aqui. Ele quase não andava mas lá conseguimos e estou contente com este resultado”, afirmou o piloto do Cartaxo.
Feliz estava também a dupla João Ruivo/Alberto Silva que, no regresso à competição após o despiste em Vila Verde, não pensava que apresentar-se em Murça na máxima força. “Na primeira especial tivemos alguns receios mas quando percebemos que estávamos num ritmo bom, ficamos ainda com mais confiança. Depois… foi sempre a fundo até ao fim”, disse na chegada o piloto famalicense que ascendeu à terceira posição do campeonato. “Estamos todos muito satisfeitos por ter conseguido este resultado, pois batermo-nos com os dois pilotos que ficaram à nossa frente é complicado, pois têm carros de quatro rodas motrizes”, começou por adiantar João Ruivo, prosseguindo: “Viemos para cá com alguma expectativa, pois o Rali de Vila Verde deixou marcas e pretendíamos saber até que ponto elas estavam ultrapassadas. Entrámos com cautelas e fomos sentido confiança que nos permitiuaumentar o ritmo de classificativa para classificativa”, explicou ainda.
O líder da tabela, Jorge Santos, teve alguma dificuldade em adaptar-se à dureza dos pisos transmontanos e ao grande esforço físico que o Citröen Saxo Kit-Car exige neste tipo de terreno. “Tenho de me preparar melhor para as provas de terra pois este carro obriga-me a muito trabalho. Ainda assim o resultado é muito bom pois está completamente dentro dos nossos objectivos”, afirmou o piloto de Paredes que tem agora mais complicada a sua missão de segurar a liderança do campeonato.
Pontuável para o Campeonato de Portugal de Clássicos, o Rali de Murça viu, pela primeira vez este ano, Joaquim Santos e Eduardo Gomes alcançar a vitória. Num terreno onde as diferenças entre as máquinas são menos visíveis, o piloto do Ford Escort mostrou que ainda se sente «como um peixe na água» nos pisos de terra e não sentiu muitas dificuldades em bater os seus adversários, nomeadamente José Sousa e Aníbal Rolo, segundo e terceiro classificados no final.
No Campeonato de Portugal Júnior de Ralis, os principais favoritos ao triunfo ficaram pelo caminho, a vitória sorriu desta feita a Fábio Ribeiro, segundo entre os concorrentes do Troféu FastBravo, ganho pelo estreante Pedro Barros Leite.
A próxima prova do Campeonato Open de Ralis será disputada nos próximos dias 18 e 19 de Outubro, com a caravana a deslocar-se até ao sul do país, mais concretamente a Loulé.
Classificação Final:
1º Pedro Peres/Tiago Ferreira, Ford Escort Cosworth, 42m22,9s
2º Competisport/Luís Mota/Ricardo Domingos, Mitsubishi EVO IV, a 52,9s
3º João Ruivo/Alberto Silva, Fiat Stilo Multijet, a 1m06,9s
4º Jorge Santos/Vítor Hugo, Citroen Saxo Kit Car, a 1m48,1s
5º Gar. HM-Mister Churrasco/Octávio Nogueira/Nuno Gomes, Citröen Saxo Kit-Car, a 1m55,3s
6º Joaquim Santos/Eduardo Gomes, Ford Escort RS 1800, a 2m59,1s
7º Paulo Correia/Joaquim Alvarinhas, Peugeot 106, a 3m42,7s
8º A. Maia Sport/Pedro Lança/Ricardo Batista, Citroen Saxo, a 3m48,2s
9º Filipe Leite/Daniel Ribeiro, Renault Clio Williams, a 4m20,6s
10º A. Maia Sport/ Frederico Craveiro/Pedro Fernandes, Ford Focus, a 4m27,4s
11º José Sousa/José Salgado (Renaut 5 Turbo), a 5m06,5s; 12º Nuno Almeida/Marco Macedo (Fiat Punto), a 5m07,0s; 13º António Ferreira/Vítor Calado (Peugeot 309), a 5m10,4s; 14º Aníbal Rolo/José Arantes (Renault 5 Turbo), a 5m21,1s; 15º José Vieira/Sérgio Oliveira (Citroen AX), a 6m11,8s; 16º Vitor Silva/Maria Leite (Opel Astra GSI), a 6m49,4s; 17º José Pedroso/Carlos Vieira (Ford Escort TC), a 7m22,2s; 18º Mário Mendes/Luís Santa Barbara (Datsun 1200), a 7m54,4s; 19º Ricardo Batista/Bruno Portugal (Peugeot 206 GTI), a 7m59,3s; 20º Fastbravo/Pedro Barros Leite/Carlos Ruivo (Seat Marbella), a 8m20,9s; 21º José Lourenço/Américo Ribeiro (Opel Kadett GSI), a 8m26,7s; 22º Paulo Gomes/Miguel Soares (Peugeot 306), a 8m54,8s; 23º João Marcelino/Rui Pinto (Citroen Saxo), a 9m25,5s; 24º Ivan Carquejo/Alex Alves (Toyota Starlet), a 9m34,3s; 25º Fábio Ribeiro/Saul Campanário (Seat Marbella), a 10m04,0s; 26º Rui Morais/Rui Teixeira (VW Golf VR6), a 10m54,6s; 27º Ricardo Sousa/César Nunes (Seat Marbella), a 11m46,7s; 28º Rogério Pires/Paulo Ribas (Datsun 1200), a 13m06,1s; 29º Bruno Sá/Pedro Lopes (Seat Marbella), a 14m03,5s; 30º Óscar Coelho/José Ferreira (Seat Marbella), a 17m18,1s; 31º José Esteves/António Moreira (Peugeot 205), a 17m45,5s.
Classificação Campeonato Open
1º J. Santos, 124 pontos; 2º P. Peres, 123; 3º J. Ruivo, 84; 4º L. Mota, 79; 5º A. Rolo, 74; 6º M. Coutinho, 70; 7º J. Sousa, 63; 8º J. Santos, 55; 9º O. Nogueira, 51; 10º F. Ferreira, 45