Uma organização não governamental britânica, a Demos, divulgou recentemente um estudo efectuado em vários países democráticos, cuja finalidade foi a de se constatar se as ideias democráticas são colocadas em prática.
Esta espécie de “qualidade” democrática foi efectuada em vinte e cinco países da União Europeia designado "Everyday democracy index", e foi a avaliação mais complexa efectuada até hoje em avaliações deste género, sendo avaliado, por exemplo, o empenho popular na solução democrática dos seus problemas e a qualidade da democracia dentro das relações familiares.
No último Democracy Índex mundial divulgado pela revista britânica The Economist, e relativo a 2007, Portugal aparecia classificado em 19.º lugar, em todo o mundo, e em 12.º lugar entre os vinte e sete países da União Europeia.
No estudo divulgado agora, Portugal está em 21.º lugar, ficando apenas à frente da Lituânia, da Polónia, da Roménia e da Bulgária.
Segundo o gráfico publicado neste estudo, do ponto de vista da democracia formal, Portugal fica em 14.º lugar, acima de países como a Espanha ou a Grécia ou a Itália, mas o que faz descer a democracia portuguesa os critérios, nomeadamente a participação, ou seja neste ponto Portugal desce para 19.º lugar, podendo-se concluir que as instituições políticas formais estão pouco cercadas de associações cívicas que as escrutinem.
Somando todos os critérios e avaliações, Portugal ficou em 21.º lugar entre os 25 países analisados, e a Demos concluiu o que já se adivinhava: não existem dúvidas de que há um claro padrão geográfico na qualidade das democracias, sendo os países nórdicos os melhores.
Consoante se vai descendo no mapa europeu, as democracias vão-se tornando mais débeis, e os países protestantes são mais abertos que os católicos. Neste estudo, também se verificou que existe uma relação directa entre a qualidade formal da democracia e a qualidade da democracia no dia a dia, ou seja, a democracia que se exerce numa assembleia de voto é proporcional à que se põe em prática na reunião familiar onde se decidem por exemplo as férias do Verão.
Verificou-se que a qualidade da democracia portuguesa ainda está longe de se comparar às melhores democracias europeias, e neste estudo Portugal, encontra-se muito abaixo da média, situando-se ao nível de países como a Lituânia e a Letónia, e apenas acima da Polónia e da Bulgária.
Esta espécie de “qualidade” democrática foi efectuada em vinte e cinco países da União Europeia designado "Everyday democracy index", e foi a avaliação mais complexa efectuada até hoje em avaliações deste género, sendo avaliado, por exemplo, o empenho popular na solução democrática dos seus problemas e a qualidade da democracia dentro das relações familiares.
No último Democracy Índex mundial divulgado pela revista britânica The Economist, e relativo a 2007, Portugal aparecia classificado em 19.º lugar, em todo o mundo, e em 12.º lugar entre os vinte e sete países da União Europeia.
No estudo divulgado agora, Portugal está em 21.º lugar, ficando apenas à frente da Lituânia, da Polónia, da Roménia e da Bulgária.
Segundo o gráfico publicado neste estudo, do ponto de vista da democracia formal, Portugal fica em 14.º lugar, acima de países como a Espanha ou a Grécia ou a Itália, mas o que faz descer a democracia portuguesa os critérios, nomeadamente a participação, ou seja neste ponto Portugal desce para 19.º lugar, podendo-se concluir que as instituições políticas formais estão pouco cercadas de associações cívicas que as escrutinem.
Somando todos os critérios e avaliações, Portugal ficou em 21.º lugar entre os 25 países analisados, e a Demos concluiu o que já se adivinhava: não existem dúvidas de que há um claro padrão geográfico na qualidade das democracias, sendo os países nórdicos os melhores.
Consoante se vai descendo no mapa europeu, as democracias vão-se tornando mais débeis, e os países protestantes são mais abertos que os católicos. Neste estudo, também se verificou que existe uma relação directa entre a qualidade formal da democracia e a qualidade da democracia no dia a dia, ou seja, a democracia que se exerce numa assembleia de voto é proporcional à que se põe em prática na reunião familiar onde se decidem por exemplo as férias do Verão.
Verificou-se que a qualidade da democracia portuguesa ainda está longe de se comparar às melhores democracias europeias, e neste estudo Portugal, encontra-se muito abaixo da média, situando-se ao nível de países como a Lituânia e a Letónia, e apenas acima da Polónia e da Bulgária.