Ainda estamos a mais de um ano das próximas eleições autárquicas mas o confronto político está antecipadamente lançado em Alfândega da Fé. Depois de Berta Nunes ter sido acusada de abuso de poder por um grupo de profissionais de saúde constituído por dois médicos e três enfermeiros próximos do PSD local, é agora a vez do PS sair em defesa da coordenadora da Sub-Região de Saúde de Bragança.
Os profissionais de saúde realizaram uma conferência de imprensa na passada semana onde anunciaram estarem a ser alvo de perseguição política. Os médicos e enfermeiros alfandeguense fizeram-se acompanhar por um representante do Sindicato dos Enfermeiros do Norte e pelo actual presidente da Câmara Municipal de Alfândega da Fé, João Carlos Figueiredo, que derrotou Berta Nunes nas últimas eleições autárquicas.
Em causa está a instauração de processos disciplinares a estes profissionais por parte da ARS Norte. Os alegados lesados argúem que esta “perseguição” advém do facto de pertencerem ao PSD e sobretudo por terem contribuído para a vitória do PSD de Alfândega nas últimas eleições autárquicas.
O presidente da Câmara Municipal de Alfândega da Fé chegou mesmo a afirmar, em declarações à agência Lusa, que “neste momento se vive na vila um clima de terror como não há memória e de perseguição cega contra as pessoas que não estiveram com ela [Berta Nunes] nas eleições".
Mas a coordenadora da Sub-Região de Saúde de Bragança refuta todas as acusações, defendendo que os processos foram efectivamente instaurados, mas foram-no antes de ela assumir a direcção da sub-região.
O caso acabou por resvalar para o combate político directo e agora é o PS de Alfândega da Fé que sai em defesa da coordenadora. A concelhia rosa ripostou com uma outra conferência de imprensa e através do seu presidente, Eduardo Tavares, assegurou que Berta Nunes está inocente.
Eduardo Tavares considerou injustas e difamatórias as acusações de abuso de poder de que Berta Nunes está a ser alvo, disse não compreender a posição assumida pelo Sindicato dos Enfermeiros e recorda que quem lançou a participação e denúncia na ARS Norte foi a concelhia do PS e não Berta Nunes.
Os socialistas, sublinhou Eduardo Tavares, apenas quiseram denunciar uma situação de benefício ilícito ao PSD em que estiveram envolvidos os dois médicos e os três enfermeiros nas últimas eleições autárquicas.
Tudo começou em 2005 quando O PS de Alfândega da Fé apresentou uma queixa na Comissão Nacional de Eleições (CNE) sobre o processo de votação que decorreu nas últimas autárquicas em Alfândega.
A denúncia incidiu sobre “o transporte de idosos, em dia da eleição, exercício do voto acompanhado dos mesmos e passagem aleatória de atestados médicos para consumação de tal finalidade”.
A queixa adquiriu o número 61/AL2005 na CNE, tendo sido “deliberado o arquivamento do processo na medida em que não existem elementos que permitam concluir pela violação da Lei Eleitoral, devendo chamar-se, contudo, a atenção da denunciante para o facto de a Comissão Nacional de Eleições só poder actuar na presença de elementos concretos”.
Esta deliberação resultou de uma apreciação plenária e os resultados estão disponíveis no sitio da CNE.
Os profissionais de saúde realizaram uma conferência de imprensa na passada semana onde anunciaram estarem a ser alvo de perseguição política. Os médicos e enfermeiros alfandeguense fizeram-se acompanhar por um representante do Sindicato dos Enfermeiros do Norte e pelo actual presidente da Câmara Municipal de Alfândega da Fé, João Carlos Figueiredo, que derrotou Berta Nunes nas últimas eleições autárquicas.
Em causa está a instauração de processos disciplinares a estes profissionais por parte da ARS Norte. Os alegados lesados argúem que esta “perseguição” advém do facto de pertencerem ao PSD e sobretudo por terem contribuído para a vitória do PSD de Alfândega nas últimas eleições autárquicas.
O presidente da Câmara Municipal de Alfândega da Fé chegou mesmo a afirmar, em declarações à agência Lusa, que “neste momento se vive na vila um clima de terror como não há memória e de perseguição cega contra as pessoas que não estiveram com ela [Berta Nunes] nas eleições".
Mas a coordenadora da Sub-Região de Saúde de Bragança refuta todas as acusações, defendendo que os processos foram efectivamente instaurados, mas foram-no antes de ela assumir a direcção da sub-região.
O caso acabou por resvalar para o combate político directo e agora é o PS de Alfândega da Fé que sai em defesa da coordenadora. A concelhia rosa ripostou com uma outra conferência de imprensa e através do seu presidente, Eduardo Tavares, assegurou que Berta Nunes está inocente.
Eduardo Tavares considerou injustas e difamatórias as acusações de abuso de poder de que Berta Nunes está a ser alvo, disse não compreender a posição assumida pelo Sindicato dos Enfermeiros e recorda que quem lançou a participação e denúncia na ARS Norte foi a concelhia do PS e não Berta Nunes.
Os socialistas, sublinhou Eduardo Tavares, apenas quiseram denunciar uma situação de benefício ilícito ao PSD em que estiveram envolvidos os dois médicos e os três enfermeiros nas últimas eleições autárquicas.
Tudo começou em 2005 quando O PS de Alfândega da Fé apresentou uma queixa na Comissão Nacional de Eleições (CNE) sobre o processo de votação que decorreu nas últimas autárquicas em Alfândega.
A denúncia incidiu sobre “o transporte de idosos, em dia da eleição, exercício do voto acompanhado dos mesmos e passagem aleatória de atestados médicos para consumação de tal finalidade”.
A queixa adquiriu o número 61/AL2005 na CNE, tendo sido “deliberado o arquivamento do processo na medida em que não existem elementos que permitam concluir pela violação da Lei Eleitoral, devendo chamar-se, contudo, a atenção da denunciante para o facto de a Comissão Nacional de Eleições só poder actuar na presença de elementos concretos”.
Esta deliberação resultou de uma apreciação plenária e os resultados estão disponíveis no sitio da CNE.