Vinhos dos mortos pode dar vida

O “Vinho dos Mortos”, assim foi baptizado este néctar, que aquando da invasão francesa a esta região, os agricultores de Boticas decidiram esconder debaixo de terra o vinho que possuíam para não ser roubado pelas tropas francesas.
Quando desenterraram o vinho, os agricultores de Boticas, verificaram que o facto de ter ficado enterrado o tinha tornado ainda melhor, nascendo assim o “Vinho dos Mortos”.

Esta marca só foi patenteada há cerca de dois anos, pela Cooperativa Agrícola de Boticas, e apesar do nome e da fama do vinho, há cada vez menos quem o produza e quem o comercialize.

A autarquia e a cooperativa têm em andamento um plano para inverter esta tendência.
Estas duas entidades estão a desenvolver esforços no sentido de ver reconhecida como micro-região com incentivos específicos a área de produção do vinho.

Granja, parte de Bessa, Quintas, Pinho, Valdegas e Sapelos são algumas das freguesias já envolvidas neste projecto, e, além disso as duas entidades, também pretendem introduzir-se na Associação Europeia de Vinhos Marginais, afim de ganhar mais visibilidade e evitar a perda de uma produção com características muito específicas.

A par disto, o museu, que está nos últimos preparos, deverá abrir ao público já no próximo mês de Fevereiro, e, quem o visitar ficará a conhecer todo o processo da feitura deste néctar, assim como toda a história que lhe está associada.

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