A região do Nordeste quer ser reconhecida pela sua cultura imaterial

Em 2005 várias entidades portuguesas e espanholas apresentaram uma candidatura conjunta à UNESCO, que envolvia aproximadamente oitenta escolas da Galiza e do Norte de Portugal, desde o primeiro ciclo às universidades.

Na altura, esta candidatura pioneira a nível mundial não foi aprovada pela UNESCO por ser "demasiado abrangente”.

Volvidos três anos, diversas entidades portuguesas e da nossa vizinha Espanha, voltaram à carga e vão relançar a candidatura a património imaterial galaico-português, em que estão incluídas manifestações de folclore, culturais e etnográficas das duas regiões ibéricas, como são os rituais dos caretos e dos mascarados do Nordeste transmontano.

Tanto a Galiza como Norte de Portugal manifestam características antropológicas e históricas bastante resguardadas e comuns às duas regiões,
adquirida na oralidade que vai passando de geração em geração, nomeadamente os cantares ao desafio, as festas do ciclo agrário, instrumentos e formas musicais.

Dentro do cartaz do “Entrudo Chocalheiro” que se realiza em Podence, Freguesia do concelho de Macedo de Cavaleiros, de 3 a 5 de Fevereiro, este tema vai estar em debate logo na abertura deste evento.

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