Bragança já tem centro de Ciência Viva

Já foi inaugurado o centro de Ciência Viva de Bragança. O equipamento custou cerca de três milhões e meio de euros e é o décimo quarto da rede nacional.

O Centro está inserido no espaço Polis, junto ao rio Fervença, e o ambiente é o ponto de partida para as diferentes experiências e constituído por dois edifícios: um antigo moinho recuperado para Casa da Seda; e um novo edifício, criado a partir de uma antiga central hidroeléctrica.

A combinação entre novas tecnologias e ambiente podem ser a solução para combater o frio dos Invernos rigorosos e das altíssimas temperaturas dos verões transmontanos.

Neste edifício, a climatização é feita a partir de sistemas que aproveitam as condições naturais. É aquecido sempre que o sol incide sobre a fachada, que faz a captação directa de energia solar térmica e recirculação do ar interior do edifício de uma forma natural, colocando-o em contacto com uma superfície de aço, sendo que o seu arrefecimento faz-se também a partir da ventilação natural, com a circulação do ar através de aberturas junto ao pavimento, durante a noite e o edifício tem uma terceira alternativa para as duas soluções, através de pavimento radiante.

As preocupações ambientais são a temática deste novo espaço gerado, sobretudo a pensar nas características do Nordeste Transmontano, onde se verifica um dos climas de mais extremos do país, ou seja verões muito quentes e Invernos demasiado frios.

Enquanto a generalidade da população local necessita de recorrer a aquecimento ou ar condicionado para combater o frio e o calor, neste edifício a climatização é feita a partir de sistemas que aproveitam as condições naturais.

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