O Museu da Terra de Miranda foi fundado em 1982 pelo Padre António Mourinho. Está situado no centro histórico da cidade de Miranda do Douro, na Praça D. João III, na antiga Domus Municipalis, edifício monumental do século XVII que serviu de Câmara e Cadeia Municipal até aos anos 70 do séc. XX. No seu interior está exposto um acervo museológico variado que nos transmite o que foi, e ainda hoje é, a vida rústica e a cultura dos povos da Terra de Miranda, desde os tempos pré-históricos aos nossos dias.
E, depois de quase duas décadas na direcção do Museu Terra de Miranda, António Rodrigues Mourinho, após o resultado de um concurso público, foi preterido por um licenciado em Historia da Arte, oriundo de Óbidos.
“Juntando bem as pedras, faço uma casa que é um nojo. Porque sei de antemão que isto é uma vingança da parte do IPM contra mim. Há oito anos que eu não me sinto seguro no museu, desde a anterior direcção. A anterior directora saiu mas deixou no lugar quem executasse a pena. Primeiro, não há lista classificativa do candidato ao concurso. Eu tenho doutoramento e vem um licenciado à minha frente. Neste país não vale a pena queimar as pestanas para estas coisas”. Declarou António Mourinhos à comunicação social após saber o resultado do concurso.
António Mourinho está convicto de que houve ilegalidades neste concurso, mas não quis desencadear um segundo processo para o impugnar, por estar cansado e desgastado com toda esta situação, “não impugnei porque não estou para gastar os nervos e dinheiro nos advogados. Mas quero dizer ao país inteiro com quem é que estamos metidos” afirmou.
Ontem foi o último dia de António Rodrigues Mourinho na direcção do Museu Terras de Miranda.
E, depois de quase duas décadas na direcção do Museu Terra de Miranda, António Rodrigues Mourinho, após o resultado de um concurso público, foi preterido por um licenciado em Historia da Arte, oriundo de Óbidos.
“Juntando bem as pedras, faço uma casa que é um nojo. Porque sei de antemão que isto é uma vingança da parte do IPM contra mim. Há oito anos que eu não me sinto seguro no museu, desde a anterior direcção. A anterior directora saiu mas deixou no lugar quem executasse a pena. Primeiro, não há lista classificativa do candidato ao concurso. Eu tenho doutoramento e vem um licenciado à minha frente. Neste país não vale a pena queimar as pestanas para estas coisas”. Declarou António Mourinhos à comunicação social após saber o resultado do concurso.
António Mourinho está convicto de que houve ilegalidades neste concurso, mas não quis desencadear um segundo processo para o impugnar, por estar cansado e desgastado com toda esta situação, “não impugnei porque não estou para gastar os nervos e dinheiro nos advogados. Mas quero dizer ao país inteiro com quem é que estamos metidos” afirmou.
Ontem foi o último dia de António Rodrigues Mourinho na direcção do Museu Terras de Miranda.