O auditório do Centro Cultural de Vila Flor encheu-se para receber José Sócrates na apresentação da Moção de Estratégia Nacional, “O Rumo do PS: Modernizar Portugal” que o Secretário-geral do Partido Socialista vai levar ao XV congresso do Partido Socialista a realizar nos dias 10, 11 e 12 de Novembro em Santarém.
José Sócrates iniciou a sua apresentação por volta da 13 horas, afirmando o seu contentamento por estar entre os socialistas de Trás-os-Montes e que já tinha saudades de ser chamado “camarada”.
No discurso que demorou cerca de 55 minutos, o crescimento da economia a par da União Europeia, o controle da despesa pública sem recursos a receitas extraordinárias e Modernizar Portugal foram os três pontos que José Sócrates defende como prioritários na sua Moção.
O Secretário Geral, reiterou que o PS quer cumprir o seu programa eleitoral até ao fim, dizendo que sabem o que é preciso fazer e que têm as condições políticas para o fazer. “Ninguém poderá dizer que não tivemos coragem para modernizar o país”, acrescentando que “tanto na Educação como na Segurança Social as reformas são fundamentais”.
No que concerne à proposta governamental de estatuto da carreira docente, o líder socialista disse que “o país não pode prometer a todo o militar que chega a general nem a um funcionário público que será director-geral, nem que um diplomata chega a Embaixador, como nem todo o professor pode chegar ao topo”.
Afirmou que Portugal tem que ter uma educação de “excelência”, apelidando esta reforma de “sensata” no que diz respeito aos professores, que já não vão subir automaticamente na sua carreira até topo, mas por avaliação, afirmando mesmo que é uma medida que vai premiar os “Bons Professores”.
O Secretário Geral do partido que governa o país, reafirmou a defesa do sistema público de Segurança Social, que disse ser “património da civilização”, alertando que se a proposta da direita fosse posta em prática “isso teria um efeito muito nocivo” nas contas públicas e lembrou que “se alguma coisa nos ensina o passado é que a Segurança Social pública com as suas regras oferece mais rendimentos, isto é, oferece uma maior garantia quanto ao crescimento das pensões do que oferecem os fundos de capitalização” e reiterou que não viabilizarão nenhuma proposta que ponha em causa este modelo social.
Um sistema de Segurança Social em que cada um esteja por si, não faz parte da política deste governo.
Ao longo dos 55 minutos do seu discurso, José Sócrates foi vária vezes interrompido por fortes aplausos, principalmente quando afirmou que não vai esquecer o interior e quando falou no Complemento de Reforma aos Idosos que entrará em vigor já no dia 1 de Janeiro de 2007 para todos os idosos com setenta anos que não tenham uma reforma igual ou superior a trezentos euros.
De salientar que este Complemento de Reforma aos Idosos de 70 anos de idade só estava prevista para 2009, sendo que 2006 contemplou os idosos de 80 anos, 2007 vai contemplar os idosos de 70 anos e até 2009 serão contemplados as pessoas com 65 anos de idade.
Seguiu-se um almoço convívio na escola Secundária de Vila Flor.
José Sócrates iniciou a sua apresentação por volta da 13 horas, afirmando o seu contentamento por estar entre os socialistas de Trás-os-Montes e que já tinha saudades de ser chamado “camarada”.
No discurso que demorou cerca de 55 minutos, o crescimento da economia a par da União Europeia, o controle da despesa pública sem recursos a receitas extraordinárias e Modernizar Portugal foram os três pontos que José Sócrates defende como prioritários na sua Moção.
O Secretário Geral, reiterou que o PS quer cumprir o seu programa eleitoral até ao fim, dizendo que sabem o que é preciso fazer e que têm as condições políticas para o fazer. “Ninguém poderá dizer que não tivemos coragem para modernizar o país”, acrescentando que “tanto na Educação como na Segurança Social as reformas são fundamentais”.
No que concerne à proposta governamental de estatuto da carreira docente, o líder socialista disse que “o país não pode prometer a todo o militar que chega a general nem a um funcionário público que será director-geral, nem que um diplomata chega a Embaixador, como nem todo o professor pode chegar ao topo”.
Afirmou que Portugal tem que ter uma educação de “excelência”, apelidando esta reforma de “sensata” no que diz respeito aos professores, que já não vão subir automaticamente na sua carreira até topo, mas por avaliação, afirmando mesmo que é uma medida que vai premiar os “Bons Professores”.
O Secretário Geral do partido que governa o país, reafirmou a defesa do sistema público de Segurança Social, que disse ser “património da civilização”, alertando que se a proposta da direita fosse posta em prática “isso teria um efeito muito nocivo” nas contas públicas e lembrou que “se alguma coisa nos ensina o passado é que a Segurança Social pública com as suas regras oferece mais rendimentos, isto é, oferece uma maior garantia quanto ao crescimento das pensões do que oferecem os fundos de capitalização” e reiterou que não viabilizarão nenhuma proposta que ponha em causa este modelo social.
Um sistema de Segurança Social em que cada um esteja por si, não faz parte da política deste governo.
Ao longo dos 55 minutos do seu discurso, José Sócrates foi vária vezes interrompido por fortes aplausos, principalmente quando afirmou que não vai esquecer o interior e quando falou no Complemento de Reforma aos Idosos que entrará em vigor já no dia 1 de Janeiro de 2007 para todos os idosos com setenta anos que não tenham uma reforma igual ou superior a trezentos euros.
De salientar que este Complemento de Reforma aos Idosos de 70 anos de idade só estava prevista para 2009, sendo que 2006 contemplou os idosos de 80 anos, 2007 vai contemplar os idosos de 70 anos e até 2009 serão contemplados as pessoas com 65 anos de idade.
Seguiu-se um almoço convívio na escola Secundária de Vila Flor.