Em nome da descriminação positiva e de uma maior proximidade ao interior, foram dois dos argumentos que Jaime Silva, Ministro da Agricultura, utilizou para fundamentar a sua decisão de instalar em Mirandela a nova Direcção Regional de Agricultura do Norte.
O anúncio tornado público ontem acaba assim com a incógnita gerada à volta do local onde seria instalada a estrutura administrativa do sector agrícola nortenho.
A reestruturação dos serviços vai levar a uma redistribuição e reorganização dos recursos humanos, prevendo-se uma redução de cerca de um terço das chefias e a passagem de 3.800 funcionários para o quadro de supranumerários.
Também a nível de departamentos os e instalações, a presença no terreno do Ministério da Agricultura vai ser significativamente reduzida. As direcções regionais passam de sete para cinco e as 229 zonas agrárias dão lugar a 28 delegações locais.
Jaime Silva considerou que as transformações actualmente em curso se tornaram inevitáveis, uma vez que o país necessita de dar uma resposta rápida e eficiente às reformas da PAC, havendo, por isso, necessidade de criar um novo modelo que responda eficazmente e com “ mais qualidade e equidade na aplicação dos fundos nacionais e comunitários em que o Ministério da Agricultura tem de ser o intermediário entre as políticas e os agricultores, prestando um serviço em vez de consumir parte dos recursos”, referiu o responsável para a comunicação social.
Também em declarações à Lusa José Silvano, presidente da Câmara Municipal de Mirandela, teceu rasgados elogios ao governo socialista, por ter escolhido a cidade do Tua para acolher a sede da nova estrutura administrativa. “Tenho que fazer um acto de justiça e afirmar que o Governo teve um acto de coragem ao deslocar a DRAN para uma terra do interior, coisa que já não acontecia há mais de 50 anos”, o autarca de Mirandela referiu ainda que a decisão do Ministério da Agricultura foi “ uma decisão contra a interioridade e o Governo PS deu provas de como é capaz de discriminar positivamente o interior”, declarou José Silvano.
O anúncio tornado público ontem acaba assim com a incógnita gerada à volta do local onde seria instalada a estrutura administrativa do sector agrícola nortenho.
A reestruturação dos serviços vai levar a uma redistribuição e reorganização dos recursos humanos, prevendo-se uma redução de cerca de um terço das chefias e a passagem de 3.800 funcionários para o quadro de supranumerários.
Também a nível de departamentos os e instalações, a presença no terreno do Ministério da Agricultura vai ser significativamente reduzida. As direcções regionais passam de sete para cinco e as 229 zonas agrárias dão lugar a 28 delegações locais.
Jaime Silva considerou que as transformações actualmente em curso se tornaram inevitáveis, uma vez que o país necessita de dar uma resposta rápida e eficiente às reformas da PAC, havendo, por isso, necessidade de criar um novo modelo que responda eficazmente e com “ mais qualidade e equidade na aplicação dos fundos nacionais e comunitários em que o Ministério da Agricultura tem de ser o intermediário entre as políticas e os agricultores, prestando um serviço em vez de consumir parte dos recursos”, referiu o responsável para a comunicação social.
Também em declarações à Lusa José Silvano, presidente da Câmara Municipal de Mirandela, teceu rasgados elogios ao governo socialista, por ter escolhido a cidade do Tua para acolher a sede da nova estrutura administrativa. “Tenho que fazer um acto de justiça e afirmar que o Governo teve um acto de coragem ao deslocar a DRAN para uma terra do interior, coisa que já não acontecia há mais de 50 anos”, o autarca de Mirandela referiu ainda que a decisão do Ministério da Agricultura foi “ uma decisão contra a interioridade e o Governo PS deu provas de como é capaz de discriminar positivamente o interior”, declarou José Silvano.