“ARIEM 112” já foi apresentado na CCDR-N

Já foi apresentado, na sede da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N), o projeto “ARIEM 112” (Assistência Recíproca Inter-regional em matéria de Emergências), com enfoque nos resultados obtidos na primeira fase.

O projeto transfronteiriço visa a partilha e gestão dos serviços de emergência, sejam elas do foro médico, sinistralidade ou catástrofes naturais e tecnológicas, entre o Norte de Portugal, a Galiza e Castela e Leão.

Terminado o levantamento dos serviços e equipamentos de emergência existentes na sua área de influência e após um diagnóstico sobre o volume e tipologia das solicitações mais comuns neste território, o “ARIEM 112” propõe agora medidas que contribuam para a efetiva aplicação do projeto.

Entre estas, destacam-se a elaboração de pactos e protocolos conjuntos, a criação de canais de comunicação que possibilitem uma coordenação e gestão comum dos recursos existentes e ações de formação conjuntas para contextualização da realidade inter-regional.

Estas medidas são propostas com o intuito de reduzir os constrangimentos inerentes a uma escala inter-regional que, naturalmente, envolve realidades distintas, nomeadamente ao nível administrativo e legal.

A iniciativa, financiada em 300 mil Euros através do Programa Operacional de Cooperação Transfronteiriça Portugal – Espanha (POCTEP), para um investimento de 400 mil Euros, envolve, do lado português, a CCDR-N, o INEM, a Autoridade Nacional de Proteção Civil e a Polícia de Segurança Pública e, do lado espanhol, a Xunta de Galicia (Axencia Galega de Emerxencias), Junta de Castilla-León (Agencia de Protección Civil).

"Consola-te" está de regresso a Torre de Moncorvo

O torneio de videojogos e multi-consolas Consola-te está de regresso a Torre de Moncorvo em 2012. Este ano, a iniciativa desenrola-se dia 3 e 4 de Agosto no Salão de Jogos Estrela do Norte.

Esta segunda edição conta com torneios em vários jogos e vários formatos desde PC, Xbox 360, Dreamcast, PS3 e Mega Drive, haverá ainda uma exposição de consolas, onde se poderão obvservar marcos históricos dos videojogos.

Destaque especial nesta edição para a qualificatória do Campeonato Nacional Nintendo, que levará os melhores pontuados nos jogos Super Mario Bros, Rad Racer e Tetris à Final Nacional.

O evento tem início dia 3 de Agosto, sexta-feira, às 21h00 com Warmup, onde os participantes podem fazer um aquecimento e no decorrer da noite podem ainda jogar Ghost Squad, Kinect Aventures e Angry Birds, com a finalidade de ver quem obtém a maior pontuação.

No dia 4 de Agosto, Sábado, pelas 14h00 realiza-se, além da qualificatória, os torneiros de Counter Strike, PES 2012, Test Drive Unlimited 2, Ultimate Mortal Kombat 3, Virtua Tennis e Buzz: Quem é o génio Português?

O torneio consola-te é organizado pela Associação Cultural de Torre de Moncorvo em parceria com a Junta de Freguesia de Torre de Moncorvo. A iniciativa é gratuita, sendo que os interessados em participar necessitam apenas de efectuar uma pré-inscrição em www.consola-te.com.

Programas de Natação nas Piscinas Municipais de Torre de Moncorvo

Durante as férias de Verão o Município de Torre de Moncorvo promove actividades desportivas para as crianças do concelho.

Este ano, mais uma vez, preparou um programa de natação infantil para as crianças nascidas entre 2003 e 2006 e outro de natação juvenil para os nascidos entre 1999 e 2002.

As actividades iniciaram-se dia 3 Julho, Terça-feira, decorrem até 7 de Setembro e contam no total com 120 crianças inscritas.

As aulas realizam-se nas Piscinas Municipais de ar livre, decorrendo a natação infantil às Terças e Quintas e natação juvenil às Quartas e Sextas, as duas das 10h00 às 12h00. As actividades são gratuitas tendo os mais novos o acompanhamento de um professor de educação física.

O Município oferece ainda transporte gratuito entre as piscinas municipais e o terminal de camionagem.

Esta iniciativa permite ocupar as crianças durante o período de férias incutindo-lhe hábitos desportivos e promovendo a actividade física, complementando com outras actividades do Município como é o caso da actividade infantil Aprende Brincando e as Férias de Verão na Biblioteca.

Transportes alternativos no Tua acabaram

As populações de várias aldeias da Linha do Tua perderam hoje o único transporte público com o fim do serviço dos táxis alternativos ao comboio, confirmaram à Lusa várias entidades ligadas ao processo.

Os táxis que faziam o transporte alternativo há quase quatro anos deixaram de circular a 1 de Julho, data em que a CP deixou de financiar o serviço, adiantou à Lusa José Milheiro, coordenador do Metro de Mirandela.

A empresa do Metro de Mirandela era a responsável pelo serviço, mediante o pagamento por parte da CP de uma verba anual de 125 mil euros para assegurar a mobilidade das populações, entre o Cachão e o Tua.

«Alteraram o contrato por causa de reduzir custos e acabaram com os transportes», afirmou aquele responsável.

A Lusa tentou contactar a CP sem sucesso.

O presidente da Câmara de Mirandela, António Branco confirmou à Lusa a suspensão do serviço e disse que a CP justificou a medida alegando que «deixou de ter qualquer responsabilidade na linha do Tua».

Segundo o autarca social-democrata, a linha do Tua foi agora oficialmente desactivada e deixou de pertencer à Rede Ferroviária Nacional.

A circulação de comboios está suspensa entre o Cachão e o Tua, a maior parte dos cerca de 60 quilómetros da linha, desde Agosto de 2008, a data do último de quatro acidentes com outras tantas vítimas mortais, que ditaram a suspensão da circulação ferroviária.

O transporte estava a ser assegurado pelo Metro de Mirandela com uma contrapartida financeira anual de 200 mil euros, pagos pela CP.

O metro foi criado em 1995, tendo como accionistas a Câmara de Mirandela (maioritária), a CP e a RFER, para circular entre a cidade trasmontana e a freguesia vizinha de Carvalhais, mas foi assumindo a ligação ferroviária até ao Cachão e finalmente ao Tua para impedir a desactivação da última ferrovia da região.

Desde o acidente de 2008 que o metro circula apenas entre Mirandela e o Cachão, mas os responsáveis locais não sabem por quanto tempo mais.

O presidente da Câmara, António Branco, admitiu à Lusa que o metro «vai parar se o Governo não encontrar uma solução para que a CP possa continuar a pagar» o montante assumido até aqui.

A autarquia já fez chegar às várias entidades envolvidas, nomeadamente à secretária de Estado dos Transportes, «que é necessário conseguir condições para manter o serviço».

Se isso não acontecer, o autarca afirmou que o metro só poderá circular até ao Cachão, «até ao final do mês».

António Branco admitiu ainda que a ligação original entre Mirandela e Carvalhais «poderá também ser suspensa».

O Partido Ecologista 'Os Verdes' já anunciou que apresentará, na segunda-feira, na Assembleia da República, um requerimento a pedir explicações ao Governo.

A dirigente e activista da linha do Tua, Manuela Cunha, afirmou à Lusa que tomou conhecimento da suspensão dos transportes alternativos através de contactos de «pessoas do vale do Tua» que lhe terão feito chegar a preocupação com o fim dos táxis.

«As pessoa fica sem nada, ficam completamente sem transportes», afirmou.

Fonte: Lusa

Aires Ferreira pode avançar com providência cautelar para travar retirada do helicóptero de emergência do distrito de Bragança

O presidente da Câmara de Torre de Moncorvo (PS) vai avançar com uma providência cautelar para travar a anunciada saída do helicóptero do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) estacionado em Macedo de Cavaleiros.

"O processo já foi entregue a um advogado e levará ao estabelecimento de uma providência cautelar ", disse à agência Lusa Aires Ferreira.

O ministro da Saúde, Paulo Macedo, anunciou recentemente que Macedo de Cavaleiros, Aguiar da Beira e Loulé deixarão de ter baseados os helicópteros de socorro e emergência médica.

O helicóptero de emergência baseado em Macedo de Cavaleiros resultou de um protocolo celebrado entre o antigo ministro da Saúde Correia de Campos como contrapartida pelo encerramento dos Serviços de Atendimento Permanente (SAP) nos centros de saúde, de forma a tornar o socorro mais célere às populações devido às distâncias dos principais hospitais regionais e centrais.

"É preciso lembrar que há um protocolo assinado em 2007. Das duas, uma: ou o protocolo é cumprido e o meio aéreo mantém-se ou deixa de haver protocolo. E, nessa altura, reivindicamos que o SAP reabra no período noturno", explicou o autarca socialista.

Segundo Aires Ferreira, os 11 autarcas do distrito de Bragança que, em 2007, assinaram o referido protocolo fizeram-no com alguma "relutância", reconhecendo que um helicóptero estacionado em Macedo do Cavaleiros "era um meio de emergência muito bom".

"Com esta garantia, os autarcas 'atravessaram-se' para aceitar o encerramento dos então designados SAP", frisou.

Para o autarca transmontano, há uma "evidente" perda de qualidade nos serviços de saúde e que coloca em causa "o salvamento de vidas humanas".

"Aconteceu este helicóptero estacionado em Macedo de Cavaleiros estar em ação e ter outra chamada de socorro. Obviamente que um meio aéreo para toda a região Norte não chega. Se, a título de exemplo, for necessário um serviço em Valença e, ao mesmo tempo, em Miranda do Douro, não há hipótese de salvamento", argumentou Aires Ferreira.

O autarca de Torre de Moncorvo disse ainda que na próxima semana haverá uma reunião de trabalho com os 11 autarcas do distrito de Bragança que assinaram o protocolo, para reivindicar a permanência da aeronave ou reabertura dos SAP, mas apenas destinada àqueles "que resolverem aceitar as propostas".

Fonte: Lusa

Dezenas de taxistas de Bragança não vão sobreviver à nova lei de transporte de doentes

Algumas dezenas de taxistas protestaram hoje, em Bragança, contra a perda de exclusividade do transporte de doentes não urgentes que alegam porá em causa o futuro de perto de uma centena de profissionais que vive praticamente deste serviço.


Os taxistas do distrito transmontano decidiram organizar um protesto solidário com a concentração que decorreu, durante a manhã, na capital, mas a nível local, porque "de Bragança a Lisboa são 500 quilómetros" e não têm dinheiro para gastar em combustível, como explicou Marcelino Ferreira, delegado distrital da ANTRAL (Associação Nacional dos Transportadores em Automóveis Ligeiros).

O motivo do descontentamento é o mesmo: a nova portaria governamental que permite o transporte de doentes não urgentes, até agora feito apenas por táxis e ambulâncias, em carrinhas particulares de nove lugares.

Os taxistas alegam que já fazem transporte de doentes há muitos anos, pago pelo Serviço Nacional de Saúde, pelo que contestam a imposição da nova lei que os obrigará a tirar um alvará que custa 200 euros e a fazer formação no INEM para continuarem a prestar o serviço, segundo o delegado da ANTRAL.

"Se nós já somos transportadores, não se justifica um novo alvará", reiterou, lembrando que esta exigência acresce ao alvará e licença inerentes à profissão.

Acresce ainda que um táxi que transporta apenas quatro pessoas não vai conseguir concorrer com as carrinhas particulares de nove lugares, como salientou António Belchior, taxista de Mirandela e que se deslocou a Bragança para participar no protesto.

Segundo este taxista, no distrito de Bragança "andam diariamente, em média, entre 90 a 100" profissionais a transportar doentes hemodialisados.

"Se esta lei for adiante, imagine quanta gente vai para o desemprego", questionou. Em casa de Arnaldo Pires, taxista há 40 anos, serão "quatro pessoas" que perdem o sustento, segundo o próprio, já que toda a família trabalha e depende dos três táxis e um autocarro.

"Venho aqui porque me sinto indignado pela ordem do senhor ministro da Saúde, porque já há 20 anos que transportamos hemodialisados e agora querem montar empresas com alvarás do INEM", afirmou.
O delegado da ANTRAL contou "entre 30 a 40 táxis" no protesto que começou com uma concentração junto à Câmara de Bragança e seguiu em marcha lenta pelas ruas da cidade.

Fonte: Lusa

Primeiro Encontro Equestre de Macedo de Cavaleiros

A 7 e 8 de julho decorre no Centro Hípico de Grijó o I Encontro Equestre de Macedo de Cavaleiros. São esperados mais de uma centena de cavaleiros e cavalos de todo o país.

Durante os dois dias do Encontro, cavaleiro e cavalo são desafiados a ultrapassar provas de diferentes graus de dificuldade, abertas a todas as idades, como é o caso da Prova de Obstáculos já com inscrições de crianças com 5 anos de idade.

O espírito de competição estará também presente nomeadamente nas Provas de Saltos, de Traje cavalo /Cavaleiro e Cavalhadas. Destaque ainda no sábado, para o Carrocel Noturno que os alunos da escola do Centro Hípico de Grijó realizarão, e para o Workshop de Maria Porta, dos serviços equinos, sobre a raça Garrana.

No domingo, os participantes realizarão na Serra de Bornes um passeio com cerca de 9 km, a que se segue a inauguração oficial do Centro Hípico ao início da tarde. Às 15.30h, realiza-se a prova de Perícia, que testará a destreza do cavaleiro e do cavalo em ultrapassar os desafios que lhe aparecerão pela frente.

Ao longo dos dois dias, realiza-se em permanência uma mostra e venda de produtos regionais e artesanais, serviço de restaurante, animação cultural e musical, assim como passeios de charrete. Os visitantes que queiram experimentar passear a cavalo, terão oportunidade de o fazer no domingo pela manhã.

Da Calábria até à Croácia com 7Sóis7Luas.

No ano em que comemora 20 anos o Festival Sete Sóis Sete Luas combate a crise e volta a Alfândega da Fé, pela terceira vez, aquecendo o Largo de S. Sebastião com os ritmos da Calábria e da Croácia em estreia nacional.

Gustafi
O Festival Sete Sóis Sete Luas ( ), com o importante apoio do Programa Cultura da União Europeia e da Câmara Municipal de Alfândega da Fé, este ano celebra duas décadas de existência (1993-2012) e continua a sua longa viagem pelas rotas musicais, artísticas e turísticas que unem o Mediterrâneo ao mundo lusófono.

Nascido entre Portugal e Itália, o Festival Sete Sóis Sete Luas desenrola-se, hoje, ao longo de um itinerário que conta já com 30 cidades em 11 Países, entre os quais Brasil, Cabo Verde, Croácia, Espanha, Franc¸ a, Grécia, Israel, Itália, Marrocos, Portugal e Roménia.

O Festival envolve mais de 400 artistas, oferecendo cerca 150 concertos de música popular contemporânea, acompanhados de exposições de artes plásticas, contando com mais de 60 estreias nacionais e 180.000 espectadores anuais. Em Portugal, para além de se realizar em Alfândega da Fé, o Festival passa também por Castro Verde, Odemira, Ponte de Sôr e Reguengos de Monsaraz (Alentejo),
Oeiras (Estremadura) e Madalena (Açores).

O Cartaz Musical
O Festival SSSL abre com a música da Calábria (Itália): em palco, na noite de Sábado, 7 de Julho, vão estar os Jureduré. O nome dos Jureduré provém de uma antiga fábula da Calábria e em português significa "flor do rei". O grupo, embora tenha nascido em Bolonha, em 2004, é composto por sete músicos, todos com origem na região da Calábria.

Trabalham ativamente desde 2006 em músicas para cinema e interpretaram bandas sonoras de realizadores relevantes como Giorgio Diritti no pluri-prémiado "O homem que chegará", e na obra "O voo", cuja ação se desenrola numa aldeia da Calábria do realizador alemão Wim Wenders. Os Jureduré levam ao palco os sons, as atualidades e as memórias históricas que constituem o fio condutor da sua história musical, suspendida entre as origens calabresas e a adoção de Bolonha.

No Sábado, 28 de Julho, viajamos até à Cróacia para deixarmo-nos levar por os Gustafi: 9 músicos que contam com mais de 1300 concertos ao vivo. De acordo com o crítico Sven Semencic, "Gustafi são ao mesmo tempo uma sensação estritamente regional e o produto mais completo da música do mundo de fabrico caseiro".

Os espetáculos ao vivo da mais ambiciosa e melhor sucedida banda croata são baseados numa mistura de música autêntica, aparentemente impossível - de tal modo que até David Byrne, impressionado, juntou-se à banda no palco, durante um dos concertos de Gustafi em Zagreb, dando vida a um espetáculo fantástico e inesquecível.

Saída do helicóptero de Emergência Médica do distrito de Bragança

O Nordeste Transmontano tem, nas últimas três décadas, sido a parte do país mais martirizada pela cultura centralista dos sucessivos governos, política que concentra cada vez mais a economia e a população no litoral, abandonando as pessoas e o território da generalidade da fronteira terrestre como se, sobre este não existissem obrigações de soberania, fraturando o país, deixando a população do Interior cada vez mais entregue a si própria, discriminando-a negativamente, reduzindo competências e extinguindo serviços públicos em áreas, como a saúde, a justiça, as finanças, a segurança social, o ensino e outros, ficando os serviços de proximidade cada dia mais distantes e menos acessíveis a um povo fragilizado empobrecido.

Será que com esta situação de abandono e esquecimento nos querem obrigar a olhar para o território de Espanha como “a alternativa”, continuando o governo de Lisboa a não compreender que o país tem que se reencontrar consigo próprio, promover uma nova visão de coesão e de competitividade para o país no seu conjunto, construindo um futuro que sirva justamente todos os portugueses?

No distrito de Bragança foi colocado um dos cinco helicópteros da rede nacional de emergência médica, decisão tomada considerando as grandes distâncias a que as populações se encontram de unidades hospitalares, garantindo resposta médica mais célere às populações e para suprir fragilidades resultantes do encerramento do serviço médico noturno de atendimento em vários concelhos do distrito, conforme protocolo negociado pelo anterior ministro e assinado em 2008. Esta medida ajudou a minimizar a falta de recursos humanos especializados e meios específicos de diagnóstico para tratar doentes críticos, transportando-os para unidades hospitalares centrais, nomeadamente no Porto. O helicóptero é um meio de emergência prioritário na evacuação de doentes críticos em que o tempo faz a diferença entre a vida e a morte.

Para a população próxima de unidades hospitalares, dotadas e servidas por uma boa rede de ambulâncias afetas aos serviços médicos de emergência, o tempo de evacuação não é crítico, mas é para a população do distrito de Bragança, em que o mais importante é a acessibilidade e a garantia de cobertura em situações críticas, em que o tempo de resposta faz de fato a diferença.

A solução atual de posicionamento do helicóptero em Macedo de Cavaleiros serve bem todo o Interior Norte (Trás-os-Montes e Douro) e parte da Beira Interior Norte, enquanto na solução que agora o Governo pretende implementar, concentrando meios aéreos no Centro, Lisboa e Algarve, exclui parte do território de fronteira do Nordeste Transmontano, deixando a maior parte dos concelhos do distrito praticamente fora da área de atuação do helicóptero. A solução de posicionamento do helicóptero em Vila Real, cidade muito próxima do Porto, não serve adequadamente a população do Nordeste Transmontano, e o Norte perde no seu todo e fica pior servido.

É a partir de Macedo de Cavaleiros que as regiões do Interior Norte (Trás-os-Montes, Douro) e Beira Interior Norte ficam melhor servidas.

É negativa a atitude de fazer tão significativa alteração no posicionamento dos meios, sem que os eleitos locais fossem ouvidos, ao contrário do que aconteceu na situação anterior, assim como se comete uma grave injustiça com o povo da região que concedeu ao atual primeiro-ministro, a maior percentagem de votação no país nas últimas eleições legislativas, confiando em políticas para contrariar as enormes desigualdades territoriais, o despovoamento e o empobrecimento desta região. Os cidadãos do distrito de Bragança não podem servir simplesmente para efeitos de contabilidade eleitoral dos partidos.

Não se compreende e não é aceitável que num país democrático, mesmo que em situação de emergência financeira e em recessão económica, quem toma decisões de política nacional com incidência regional não dialogue pelo menos com os representantes dos territórios. É também obrigação de todos os deputados eleitos pelo distrito de Bragança, defender em primeiro lugar, e de forma muito clara as necessidades e anseios do povo que os elegeu.

Não contestamos o facto de o Governo ter decidido fazer um concurso conjunto de aquisição de serviços e locação de meios aéreos sazonais e permanentes partilhados para resolução de problemas de proteção civil e emergência médica. Sabemos que a situação de emergência financeira a que o país foi conduzido e a recessão económica em que se encontra, obrigam todos a fazer melhor, com menos recursos. Contestamos sim, a retirada do helicóptero de Macedo de Cavaleiros por deixar a população do distrito pior servida do que está atualmente, mais desprotegida, mais abandonada e entregue a si própria, ficando agora ainda mais penalizada numa área vital que é a dos cuidados de saúde.

Refletido o assunto no Executivo Municipal, considerou-se ser necessária uma tomada de posição pública, enviar a presente tomada de posição ao senhor Primeiro-ministro e solicitar que o processo seja revisto, no sentido de o helicóptero posicionado em Macedo de Cavaleiros aí continue. Comunicar aos senhores ministros da Administração Interna e da Saúde o evidente desagrado pela rede proposta, solicitando a sua reavaliação. Colocar à consideração dos executivos das Câmaras Municipais e às Assembleias Municipais do distrito que tomem posição e a divulguem junto da população.

António Jorge Nunes (presidente da Câmara Municipal de Bragança)

Texto publicado na íntegra

3º Encontro de Idosos envolve Moncorvo nas Comemorações do Ano Europeu do Envelhecimento Activo

Os idosos das Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS) do Concelho de Moncorvo participaram no passado dia 22 de Junho, Sexta-feira, no 3º Encontro de Idosos. À festa juntaram-se também algumas IPSS do concelho de Freixo de Espada à Cinta.

O encontro decorreu na área de lazer e recreio da Foz do Sabor e contou com cerca de 400 idosos. No encontro esteve também presente o Vice-presidente da Câmara Municipal de Torre de Moncorvo e Presidente da Rede Social do Concelho, Eng.º José Aires.

Das actividades programadas faziam parte uma missa campal, a participação num almoço convívio e em actividades lúdicas como representações teatrais, declamação de poemas, interpretação de músicas e danças, algumas a cargo das jovens da Fundação Francisco Meireles. Teve ainda lugar a actuação do Grupo de Fados de Moncorvo que preencheu parte da tarde com bonitos fados de Coimbra e também de Lisboa.

Este ano como a actividade estava inserida no Ano Europeu do Envelhecimento Activo e da Solidariedade entre Gerações o Município de Torre de Moncorvo promoveu uma actividade especial “Idosos em Movimento”, uma aula de educação fisica para todos os participantes. Além do almoço de confraternização entre utentes, funcionários, responsáveis das instituições estiveram presentes a Dr.ª Idalina Alves de Brito e Dr.ª Lia Louçã, em representação do Centro Regional de Segurança Social.

 Foram distribuidos pelo Município folhetos relativos a temas relacionados com a protecção civil, como incêndios florestais, ondas de calor e sismos. A autarquia ofereceu ainda a todos os idosos um lanche convívio e uma pequena lembrança deste encontro.

A iniciativa foi promovida pela Câmara Municipal de Torre de Moncorvo através da Rede Social e em conjunto com os parceiros do Conselho Local de Acção Social de Torre de Moncorvo.

O 3º Encontro de Idosos proporcionou um dia diferente e agradável a todos os idosos com o compromisso assumido por todos de que para o próximo ano esta bela experiência se repetirá.

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